Rancho Folclórico Podas e Vindimas quer atrair mais jovens e crianças
M.A.R
23-02-2017 às 16:40
Fundado em junho de 1980, o Rancho Folclórico Podas e Vindimas de Arruda dos Vinhos está a passar por uma fase difícil. Ao longo de 37 anos, a coletividade que é o único rancho do concelho, teve sempre altos e baixos, mas nos últimos anos a falta de elementos para compor direções ou mesmo para participar enquanto dançarinos tem sido mais difícil.
Diogo Jaleco, presidente da direção, lembrou ao Jornal O Chafariz que a falta de novos elementos pode condicionar o futuro do rancho.
Em causa está o facto de a coletividade não conseguir atrair jovens para a atividade. Nos dias de hoje, a concorrência da internet e dos jogos de computador “são uma evidência”, algo que Vítor Lopes, tesoureiro da associação, aponta como principal fator de instabilidade.
Ainda assim a atual direção tem conseguido resolver alguns problemas. Se a falta de elementos para compor os órgãos sociais era algo complicado, solucionou-se integrando elementos do motoclube e vice-versa. Deu resultado aquando da composição das listas para que estatutariamente seja possível o funcionamento da casa.
Diogo Jaleco salienta que o rancho infantil é o “viveiro” destas casas, mas este acabou vai para nove anos. Esta tem sido uma batalha grande da coletividade que conta com a carolice de alguns elementos para levar a bom porto todas as atividades.
O presidente diz que “os mais novos não têm aderido”, pese embora terem sido feitas algumas iniciativas para captar jovens para o rancho podas e vindimas.
Ao Jornal O Chafariz, o presidente da coletividade vinca que os pais não têm conseguido convencer os filhos, e que isso a curto ou médio prazo pode levar a que o próprio rancho acabe.
Vítor Lopes, o tesoureiro, acrescenta mesmo que “não basta serem os pais a influenciar”. “Os miúdos têm de crer mesmo”, e exemplifica com a neta que já vibra com as saídas e os ensaios do rancho.
Ainda este sábado, o rancho participou numa iniciativa da associação de pais dos centros escolares de Arruda dos Vinhos, mas tal voltou a não surtir o efeito desejado, já que a “afluência não foi a mesma que em anos anteriores”, desabafou Diogo Jaleco a quem preocupa a continuidade do rancho e das suas atividades.
O responsável diz que embora não exista rancho infantil, os poucos miúdos que participam nas atuações, fazem-no com o rancho adulto: “Vão atuando numa moda ou noutra, de modo a não desmotivarem”.
Diogo Jaleco, presidente da direção, lembrou ao Jornal O Chafariz que a falta de novos elementos pode condicionar o futuro do rancho.
Em causa está o facto de a coletividade não conseguir atrair jovens para a atividade. Nos dias de hoje, a concorrência da internet e dos jogos de computador “são uma evidência”, algo que Vítor Lopes, tesoureiro da associação, aponta como principal fator de instabilidade.
Ainda assim a atual direção tem conseguido resolver alguns problemas. Se a falta de elementos para compor os órgãos sociais era algo complicado, solucionou-se integrando elementos do motoclube e vice-versa. Deu resultado aquando da composição das listas para que estatutariamente seja possível o funcionamento da casa.
Diogo Jaleco salienta que o rancho infantil é o “viveiro” destas casas, mas este acabou vai para nove anos. Esta tem sido uma batalha grande da coletividade que conta com a carolice de alguns elementos para levar a bom porto todas as atividades.
O presidente diz que “os mais novos não têm aderido”, pese embora terem sido feitas algumas iniciativas para captar jovens para o rancho podas e vindimas.
Ao Jornal O Chafariz, o presidente da coletividade vinca que os pais não têm conseguido convencer os filhos, e que isso a curto ou médio prazo pode levar a que o próprio rancho acabe.
Vítor Lopes, o tesoureiro, acrescenta mesmo que “não basta serem os pais a influenciar”. “Os miúdos têm de crer mesmo”, e exemplifica com a neta que já vibra com as saídas e os ensaios do rancho.
Ainda este sábado, o rancho participou numa iniciativa da associação de pais dos centros escolares de Arruda dos Vinhos, mas tal voltou a não surtir o efeito desejado, já que a “afluência não foi a mesma que em anos anteriores”, desabafou Diogo Jaleco a quem preocupa a continuidade do rancho e das suas atividades.
O responsável diz que embora não exista rancho infantil, os poucos miúdos que participam nas atuações, fazem-no com o rancho adulto: “Vão atuando numa moda ou noutra, de modo a não desmotivarem”.
Também o rancho adulto está a passar dificuldades com falta de renovação. “Por isso estamos a tentar de todas as maneiras focar crianças tendo em vista o grupo infantil para darmos continuidade ao grupo dos mais velhos, porque neste momento não tem continuidade”.
O rancho de Arruda dos Vinhos não é um rancho federado. Isso não afeta as saídas nem a atividade do mesmo, já que segundo Diogo Jaleco, as saídas para fora do concelho vão aparecendo, e vinca mesmo que federar o rancho não é uma prioridade da direção que fornece a roupa e o calçado aos cerca dos seus 50 dançarinos.
Ainda assim a atividade do rancho podas e vindimas não se limita apenas ao folclore. Há 20 anos lançou uma secção de dança desportiva que tem trazido uma série de títulos para a coletividade.
A secção que tem ainda o mesmo professor desde que começou, possui também uma quota-parte de responsabilidade no sucesso da coletividade. Com cerca de uma dezena de pares, a secção tem competido e levado para fora dos limites do concelho o nome de Arruda dos Vinhos.
Para além da dança desportiva, a zumba, as sevilhanas e o karaté fazem também parte do leque de ofertas desta coletividade que luta pela sobrevivência, nomeadamente, da atividade principal, o folclore.
O rancho de Arruda dos Vinhos não é um rancho federado. Isso não afeta as saídas nem a atividade do mesmo, já que segundo Diogo Jaleco, as saídas para fora do concelho vão aparecendo, e vinca mesmo que federar o rancho não é uma prioridade da direção que fornece a roupa e o calçado aos cerca dos seus 50 dançarinos.
Ainda assim a atividade do rancho podas e vindimas não se limita apenas ao folclore. Há 20 anos lançou uma secção de dança desportiva que tem trazido uma série de títulos para a coletividade.
A secção que tem ainda o mesmo professor desde que começou, possui também uma quota-parte de responsabilidade no sucesso da coletividade. Com cerca de uma dezena de pares, a secção tem competido e levado para fora dos limites do concelho o nome de Arruda dos Vinhos.
Para além da dança desportiva, a zumba, as sevilhanas e o karaté fazem também parte do leque de ofertas desta coletividade que luta pela sobrevivência, nomeadamente, da atividade principal, o folclore.
Comentários
É uma batalha dura, porque há já uns bons anos que os deixámos entregues às delícias e ao comodismo das novas tecnologias, sem temos tido o cuidado de perder (ou melhor, "ganhar") algum tempo a sair com eles, em grupo, com os seus amigos, e a mostrar-lhes que nada substitui uma tarde de bom convívio, uma caminhada por entre a natureza, o assistir a um espetáculo, .... Foi isso que a minha geração (a dos pais dos jovens) não soube fazer devidamente. Acreditámos que era mais importante termos algum dinheiro para lhes darmos uma prendinha, para umas calças da marca das dos amigos, para uma viagem de finalistas no Algarve ou na Costa Brava, em Espanha... faltou-nos o tempo para estarmos com eles e, se calhar, a alguns de nós, faltou-nos o amor à cultura popular para lho transmitirmos. É pena e agora pagamos a fatura: corremos o risco de perdermos a nossa identidade, porque o que vem de fora é que é bom.
Maria Duarte
Paúla- Alenquer
24 de abril de 2017 às 20:21
Maria Duarte
Paúla- Alenquer
24 de abril de 2017 às 20:21