A Homenagem Especial ao Maestro José Júlio
A noite de 16 de Dezembro foi uma verdadeira prenda de Natal para um dos toureiros mais queridos de Portugal. José Júlio, matador de toiros vilafranquense, foi o motivo maior para fazer afluir à sala Ribatejo do Lezíria Parque Hotel uma casa cheia de toureiros e amigos para um jantar promovido pelo Clube Taurino Vilafranquense e Confederação das Tertúlias.
No discurso de agradecimento o Maestro assumiu ser uma noite de grande compromisso que culminou num ano de homenagem em que foi alvo de colóquios, exposição sobre a sua vida, corrida de toiros, lançamento de um livro auto-biográfico… Auto-estima em alta e vontade de continuar a colaborar com as forças vivas do concelho pois ideias não lhe faltam se puder cá estar mais 20 anos.
Recordou com saudade aqueles que já partiram e que foram tão especiais na sua vida: José Guerra esse empresário tão especial, seu filho o embaixador Álvaro Guerra, Alves Redol, Andrés Luque Gago, Patrício Cecílio e recordação especial à ganadaria Pinto Barreiros e de Mestre Bátista quando as corridas mistas enchiam as praças de toiros. Dos nomes que passaram pela escola José Falcão o Maestro enalteceu António João Ferreira, Tó-Jó que este ano logrou a maturidade toureira e protagonizou a melhor faena da sua vida na Palha Blanco.
Mas junto ao Maestro estiveram nomes de Antaño que compartilharam corridas memoráveis em cartéis que ainda hoje recordamos como por exemplo a corrida de toiros de morte de 1977 com António de Portugal que fez questão de vir homenagear o companheiro de arenas, mas também as presenças de Mário Coelho, Armando Soares, José Trincheira, os cavaleiros Frederico Cunha, Emídio Pinto e António Telles, os bandarilheiros Albino Fernandes, João José, João Boieiro, assim como o seu irmão Dário Venâncio e sobrinho David Antunes. Forcados grandes como o foram José Augusto Batista (Zé da Burra), Simão Comenda, Filipe Beleza e Jorge Faria.
Também empresários taurinos como Ricardo Levezinho e Paulo Pereira, Fotógrafos e jornalistas, além dos muitos tertulianos e amigos, tornaram esta noite de jantar um verdadeiro encontro de afición e conversas taurinas.
Como protagonistas da homenagem o Dr Luis Capucha e Vitor Escudero foram os oradores eloquentes desta carreira de mais de 60 anos de arenas de todo o mundo. Uma lenda viva e fonte de inspiração com o respeito enorme pelo toiro encarando-o sempre olhos nos olhos o que fazia com que nos primeiros momentos entendesse a faena que o exemplar lhe pedia.
Sempre parando, templando e mandando tanto nos inícios no toureio de rua como por todas as praças do mundo. Um toureiro que virou o século e ainda desfrutou com as figuras do toureio moderno sempre com uma paixão total. Quem não se recorda das faenas de José Júlio ao lado de Morante, Castella e Juli ? Para Escudero, o Maestro é um homem de exemplo e paradigma da verdade no mundo dos toiros, como homem e como toureiro. Recordou momentos inolvidáveis na quinta da Boiça, nos almoços com Alves Redol e Américo Pena onde se preparava a temporada, mas também as âncoras que foram Patrício Cecílio e José Guerra nesta viagem do toureio durante 61 anos.
Muito mais se poderia dizer desta noite mágica ao lado deste senhor pleno de graça toureira, com uma luz especial que reflectia o mais puro do toureio. Essa graça, como afirmou Armando Soares que só a tinha José Júlio quando agarrava nas bandarilhas… Para a minha geração estes senhores já octogenários são os culpados de ainda agora aqui estarmos escrevendo desta arte tão sublime. Também na mesa de comunicação social estivemos três gerações de críticos e todos saímos mais enriquecidos no final deste encontro. Uma nota final à Edilidade vilafranquense que marcou presença e foi ao longo deste ano a grande essência para fazer perdurar para sempre a história incrível deste toureiro…. É de Vila Franca e chama-se José Júlio !
(de acordo com o antigo acordo ortográfico)
No discurso de agradecimento o Maestro assumiu ser uma noite de grande compromisso que culminou num ano de homenagem em que foi alvo de colóquios, exposição sobre a sua vida, corrida de toiros, lançamento de um livro auto-biográfico… Auto-estima em alta e vontade de continuar a colaborar com as forças vivas do concelho pois ideias não lhe faltam se puder cá estar mais 20 anos.
Recordou com saudade aqueles que já partiram e que foram tão especiais na sua vida: José Guerra esse empresário tão especial, seu filho o embaixador Álvaro Guerra, Alves Redol, Andrés Luque Gago, Patrício Cecílio e recordação especial à ganadaria Pinto Barreiros e de Mestre Bátista quando as corridas mistas enchiam as praças de toiros. Dos nomes que passaram pela escola José Falcão o Maestro enalteceu António João Ferreira, Tó-Jó que este ano logrou a maturidade toureira e protagonizou a melhor faena da sua vida na Palha Blanco.
Mas junto ao Maestro estiveram nomes de Antaño que compartilharam corridas memoráveis em cartéis que ainda hoje recordamos como por exemplo a corrida de toiros de morte de 1977 com António de Portugal que fez questão de vir homenagear o companheiro de arenas, mas também as presenças de Mário Coelho, Armando Soares, José Trincheira, os cavaleiros Frederico Cunha, Emídio Pinto e António Telles, os bandarilheiros Albino Fernandes, João José, João Boieiro, assim como o seu irmão Dário Venâncio e sobrinho David Antunes. Forcados grandes como o foram José Augusto Batista (Zé da Burra), Simão Comenda, Filipe Beleza e Jorge Faria.
Também empresários taurinos como Ricardo Levezinho e Paulo Pereira, Fotógrafos e jornalistas, além dos muitos tertulianos e amigos, tornaram esta noite de jantar um verdadeiro encontro de afición e conversas taurinas.
Como protagonistas da homenagem o Dr Luis Capucha e Vitor Escudero foram os oradores eloquentes desta carreira de mais de 60 anos de arenas de todo o mundo. Uma lenda viva e fonte de inspiração com o respeito enorme pelo toiro encarando-o sempre olhos nos olhos o que fazia com que nos primeiros momentos entendesse a faena que o exemplar lhe pedia.
Sempre parando, templando e mandando tanto nos inícios no toureio de rua como por todas as praças do mundo. Um toureiro que virou o século e ainda desfrutou com as figuras do toureio moderno sempre com uma paixão total. Quem não se recorda das faenas de José Júlio ao lado de Morante, Castella e Juli ? Para Escudero, o Maestro é um homem de exemplo e paradigma da verdade no mundo dos toiros, como homem e como toureiro. Recordou momentos inolvidáveis na quinta da Boiça, nos almoços com Alves Redol e Américo Pena onde se preparava a temporada, mas também as âncoras que foram Patrício Cecílio e José Guerra nesta viagem do toureio durante 61 anos.
Muito mais se poderia dizer desta noite mágica ao lado deste senhor pleno de graça toureira, com uma luz especial que reflectia o mais puro do toureio. Essa graça, como afirmou Armando Soares que só a tinha José Júlio quando agarrava nas bandarilhas… Para a minha geração estes senhores já octogenários são os culpados de ainda agora aqui estarmos escrevendo desta arte tão sublime. Também na mesa de comunicação social estivemos três gerações de críticos e todos saímos mais enriquecidos no final deste encontro. Uma nota final à Edilidade vilafranquense que marcou presença e foi ao longo deste ano a grande essência para fazer perdurar para sempre a história incrível deste toureiro…. É de Vila Franca e chama-se José Júlio !
(de acordo com o antigo acordo ortográfico)