Câmara de Arruda implementa reforma na Área Social
SA/MAR
14-04-2018 às 20:52
A Câmara de Arruda está a preparar um pacote de medidas na área social que deverão ser levadas a cabo, a maioria delas, nos próximos meses. Alguns regulamentos vão ser também levados com vista à sua alteração junto do órgão deliberativo com o intuito de poderem chegar a mais cidadãos, tendo em conta que nesta altura, a autarquia respira outros ares em termos financeiros.
Ouvido pelo Chafariz relativamente ao trabalho que o município faz junto das IPSS’s, o presidente da Câmara, André Rijo, refere que a autarquia procura trabalhar dentro de uma lógica de rede. Mas entre as valências na área social desempenhadas pela autarquia, que se pretenderá incrementar, está por exemplo o banco solidário com interação com as conferências vicentinas, santa casa, centros sociais, através da atribuição de subsídios às famílias carenciadas para pagamento de alimentação. A Câmara também efetua a doação de géneros alimentícios em conjunto com o banco alimentar contra a fome.
Diz o autarca que este trabalho levado a cabo junto dos mais carenciados, tem-se feito ainda através do pagamento de rendas, luz e água “no âmbito desta lógica do banco solidário”. Para André Rijo, os apoios sociais precisam de dar “uma igualdade de oportunidades e de direitos e não propriamente promover uma espécie de solidariedade do género sopa dos pobres”. “O objetivo é que no futuro essas pessoas possam ser autossuficientes e trilhar o seu próprio caminho, até porque de um momento para o outro qualquer cidadão pode ficar numa situação mais frágil”.
No acompanhamento à população mais jovem o município prevê aumentar os valores das bolsas de estudo e no próximo orçamento comparticipar também a componente do estudo acompanhado para as famílias de fracos recursos. “ Há alunos que têm mais dificuldade em obter sucesso escolar porque os encarregados de educação não têm possibilidades de lhes pagar explicações, por isso estamos a trabalhar nesta medida e no regulamento”. A autarquia espera a sua aprovação até setembro para que possa ser aplicado a partir de janeiro de 2019.
Ainda na área social, existe o programa da oficina domiciliária cujo regulamento também será levado à próxima assembleia municipal a realizar-se no mês de abril, à qual também vão ser levados outros regulamentos desta área. A ideia é que a oficina domiciliária possa abranger mais cidadãos. Como nesta altura, a autarquia dispõe de mais funcionários afetos ao estaleiro, “teremos capacidade para dar mais resposta a esse tipo de situações, relacionadas com, por exemplo, mudar uma lâmpada ou uma torneira, ou uma pequena reparação”. Esta medida pode ainda servir para os casos de pessoas com fraca autonomia que necessitam de algum tipo de apoio.
O cheque farmácia que já vinha do anterior mandato será também alvo de uma reformulação com aumento de capacitação, o leque de beneficiários será maior para que “ninguém tenha que optar no final do mês entre comprar a medicação ou comprar alimentação”. Na forja estará ainda um banco de medicamentos para sua reutilização. A autarquia aguarda por luz verde do Infarmed e da União das Misericórdias. “Todos os anos deitam-se fora milhares de euros de medicamentos que podiam ser reaproveitados para outros que necessitem de receituário idêntico”.
Ainda no campo da assistência ao idoso, o presidente da Câmara pretende também implementar a figura do cuidador informal que possa prestar um serviço junto de pessoas das faixas etárias mais elevadas “porque se sabe que hoje em dia as famílias atrasam o mais possível a institucionalização dos seus entes queridos mais velhos, logo fará todo o sentido existir esta possibilidade de alguém que possa tratar ou deslocar-se a casa dos idosos”. Para isso está pensada uma parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Hospital de Vila Franca de Xira, e Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. “Temos de garantir uma rede de apoio e um núcleo de respostas a esse cuidador que é submetido a uma grande pressão ao lidar com esse tipo de população mais idosa".
A habitação social é outra das áreas com a reabilitação de 16 fogos no Bairro João de Deus e a criação de mais 15 novas habitações, “e assim dar resposta a estes cidadãos”. Os novos fogos terão uma componente ecológica de reaproveitamento de águas. Numa parceria com a empresa municipal da Câmara de Lisboa, Gebalis, o município de Arruda vai destinar duas habitações para cidadãos com mobilidade reduzida devidamente adaptadas às suas necessidades, sem barreiras arquitetónicas.
Ouvido pelo Chafariz relativamente ao trabalho que o município faz junto das IPSS’s, o presidente da Câmara, André Rijo, refere que a autarquia procura trabalhar dentro de uma lógica de rede. Mas entre as valências na área social desempenhadas pela autarquia, que se pretenderá incrementar, está por exemplo o banco solidário com interação com as conferências vicentinas, santa casa, centros sociais, através da atribuição de subsídios às famílias carenciadas para pagamento de alimentação. A Câmara também efetua a doação de géneros alimentícios em conjunto com o banco alimentar contra a fome.
Diz o autarca que este trabalho levado a cabo junto dos mais carenciados, tem-se feito ainda através do pagamento de rendas, luz e água “no âmbito desta lógica do banco solidário”. Para André Rijo, os apoios sociais precisam de dar “uma igualdade de oportunidades e de direitos e não propriamente promover uma espécie de solidariedade do género sopa dos pobres”. “O objetivo é que no futuro essas pessoas possam ser autossuficientes e trilhar o seu próprio caminho, até porque de um momento para o outro qualquer cidadão pode ficar numa situação mais frágil”.
No acompanhamento à população mais jovem o município prevê aumentar os valores das bolsas de estudo e no próximo orçamento comparticipar também a componente do estudo acompanhado para as famílias de fracos recursos. “ Há alunos que têm mais dificuldade em obter sucesso escolar porque os encarregados de educação não têm possibilidades de lhes pagar explicações, por isso estamos a trabalhar nesta medida e no regulamento”. A autarquia espera a sua aprovação até setembro para que possa ser aplicado a partir de janeiro de 2019.
Ainda na área social, existe o programa da oficina domiciliária cujo regulamento também será levado à próxima assembleia municipal a realizar-se no mês de abril, à qual também vão ser levados outros regulamentos desta área. A ideia é que a oficina domiciliária possa abranger mais cidadãos. Como nesta altura, a autarquia dispõe de mais funcionários afetos ao estaleiro, “teremos capacidade para dar mais resposta a esse tipo de situações, relacionadas com, por exemplo, mudar uma lâmpada ou uma torneira, ou uma pequena reparação”. Esta medida pode ainda servir para os casos de pessoas com fraca autonomia que necessitam de algum tipo de apoio.
O cheque farmácia que já vinha do anterior mandato será também alvo de uma reformulação com aumento de capacitação, o leque de beneficiários será maior para que “ninguém tenha que optar no final do mês entre comprar a medicação ou comprar alimentação”. Na forja estará ainda um banco de medicamentos para sua reutilização. A autarquia aguarda por luz verde do Infarmed e da União das Misericórdias. “Todos os anos deitam-se fora milhares de euros de medicamentos que podiam ser reaproveitados para outros que necessitem de receituário idêntico”.
Ainda no campo da assistência ao idoso, o presidente da Câmara pretende também implementar a figura do cuidador informal que possa prestar um serviço junto de pessoas das faixas etárias mais elevadas “porque se sabe que hoje em dia as famílias atrasam o mais possível a institucionalização dos seus entes queridos mais velhos, logo fará todo o sentido existir esta possibilidade de alguém que possa tratar ou deslocar-se a casa dos idosos”. Para isso está pensada uma parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Hospital de Vila Franca de Xira, e Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. “Temos de garantir uma rede de apoio e um núcleo de respostas a esse cuidador que é submetido a uma grande pressão ao lidar com esse tipo de população mais idosa".
A habitação social é outra das áreas com a reabilitação de 16 fogos no Bairro João de Deus e a criação de mais 15 novas habitações, “e assim dar resposta a estes cidadãos”. Os novos fogos terão uma componente ecológica de reaproveitamento de águas. Numa parceria com a empresa municipal da Câmara de Lisboa, Gebalis, o município de Arruda vai destinar duas habitações para cidadãos com mobilidade reduzida devidamente adaptadas às suas necessidades, sem barreiras arquitetónicas.