Carta Arqueológica de Arruda abre caminho a mais investigação e investimento no património
SA
07-11-2017 às 18:27
No âmbito das Jornadas Europeias do Património foi dada a conhecer durante o passado mês de setembro a mais recente publicação editada pelo município, a Carta Arqueológica do Concelho de Arruda dos Vinhos, de Jorge Eduardo Lopes no âmbito de um trabalho de mestrado por si apresentado. A necessidade de se apostar na preservação das denominadas “Antas de Arruda”; Sítio Arqueológico do Castelo e Moinho do Custódio, entre outros, está bem patente nesta obra e já indicam pistas para o futuro.
Os trabalhos de prospeção arqueológica levados a cabo no âmbito da elaboração desta Carta Arqueológica de Arruda dos Vinhos permitiram identificar e relocalizar um total de 38 ocorrências arqueológicas. Dos sítios agora registados, 27 são novos sítios, refere ao Chafariz o autor da carta. Ou seja eram sítios até agora desconhecidos, mas pode-se afirmar que se situam na sequência cronológica entre o Neolítico e o período Contemporâneo, o que revela uma grande amplitude de tempo quando se fala da ocupação do território de Arruda dos Vinhos.
Ao “Chafariz de Arruda” conta que a realização deste documento permitiu realizar um primeiro diagnóstico da história da ocupação do território, procurando colmatar uma lacuna de conhecimento, através do inventário de sítios com potencial arqueológico e fornecer uma nova leitura rigorosa e atualizada do conhecimento e abrir novas perspetivas de investigação. No fundo permitir um conhecimento mais aprofundado sobre a ocupação humana deste território e a consequente valorização e preservação do património cultural imóvel.
Na defesa do património histórico e arqueológico concelhio poder-se-á partir agora “para uma melhor gestão do território municipal e assim contribuir para a tomada de medidas que minimizem impactos negativos sobre o património arqueológico” refere. Neste sentido, pretende-se que o inventário do património realizado e as propostas apresentadas para uma "saudável" gestão património sejam considerados no Plano Diretor Municipal, que se encontra em processo de revisão.
O estudioso diz não ter ficado surpreendido com os resultados, “porque apesar da escassez de informação, devido à falta de investimento na investigação arqueológica ao longo dos anos, os (poucos) dados existentes demonstravam a importância do passado histórico do território de Arruda dos Vinhos e do seu potencial e valor patrimonial”. Os novos dados vêm comprovar essa importância patrimonial, mas é importante referir que “a carta arqueológica não pode ser considerada um documento acabado e fechado, apenas representa uma primeira visão do potencial arqueológico e novos factos podem ser revelados, pois a intervenção do homem na alteração dos solos poderá provocar o aparecimento de novos vestígios arqueológicos, justificando uma atualização sistemática do documento”.
Quanto aos achados mais significativos nesta investigação/prospeção identifica a necessidade de ser ir ainda mais além no que diz respeito às “Antas de Arruda dos Vinhos” através da criação de um projeto específico direcionado para o estudo destes monumentos megalíticos. As antas de Arruda são desconhecidas, pois encontram-se destruídas, mas são referidas em diversas fontes documentais.
Também outros dois sítios arqueológicos, nomeadamente o sítio arqueológico do Castelo e Moinho do Custódio devem ser alvo de uma “aprofundada investigação multidisciplinar”, que permita desenvolver estudos e informação sobre a ocupação humana na área à direita da bacia hidrográfica do Tejo, para os períodos Proto-históricos (entre o Neolítico Final e final da Idade do Ferro).
O arqueólogo salienta ainda o Projeto Arqueologia Viva criado em 2013 com o objetivo de envolver a comunidade mais jovem nos processos arqueológicos. Em 2014 e 2015, o Arqueologia Viva ocorreu entre os meses de junho e agosto, e integrou o projeto Carta Arqueológica de Arruda dos Vinhos. Esta participação aberta aos jovens nos trabalhos de prospeção arqueológica, para além da deteção de novos sítios, proporcionou o contacto com a paisagem e a relação com mesma.
Os trabalhos de prospeção arqueológica levados a cabo no âmbito da elaboração desta Carta Arqueológica de Arruda dos Vinhos permitiram identificar e relocalizar um total de 38 ocorrências arqueológicas. Dos sítios agora registados, 27 são novos sítios, refere ao Chafariz o autor da carta. Ou seja eram sítios até agora desconhecidos, mas pode-se afirmar que se situam na sequência cronológica entre o Neolítico e o período Contemporâneo, o que revela uma grande amplitude de tempo quando se fala da ocupação do território de Arruda dos Vinhos.
Ao “Chafariz de Arruda” conta que a realização deste documento permitiu realizar um primeiro diagnóstico da história da ocupação do território, procurando colmatar uma lacuna de conhecimento, através do inventário de sítios com potencial arqueológico e fornecer uma nova leitura rigorosa e atualizada do conhecimento e abrir novas perspetivas de investigação. No fundo permitir um conhecimento mais aprofundado sobre a ocupação humana deste território e a consequente valorização e preservação do património cultural imóvel.
Na defesa do património histórico e arqueológico concelhio poder-se-á partir agora “para uma melhor gestão do território municipal e assim contribuir para a tomada de medidas que minimizem impactos negativos sobre o património arqueológico” refere. Neste sentido, pretende-se que o inventário do património realizado e as propostas apresentadas para uma "saudável" gestão património sejam considerados no Plano Diretor Municipal, que se encontra em processo de revisão.
O estudioso diz não ter ficado surpreendido com os resultados, “porque apesar da escassez de informação, devido à falta de investimento na investigação arqueológica ao longo dos anos, os (poucos) dados existentes demonstravam a importância do passado histórico do território de Arruda dos Vinhos e do seu potencial e valor patrimonial”. Os novos dados vêm comprovar essa importância patrimonial, mas é importante referir que “a carta arqueológica não pode ser considerada um documento acabado e fechado, apenas representa uma primeira visão do potencial arqueológico e novos factos podem ser revelados, pois a intervenção do homem na alteração dos solos poderá provocar o aparecimento de novos vestígios arqueológicos, justificando uma atualização sistemática do documento”.
Quanto aos achados mais significativos nesta investigação/prospeção identifica a necessidade de ser ir ainda mais além no que diz respeito às “Antas de Arruda dos Vinhos” através da criação de um projeto específico direcionado para o estudo destes monumentos megalíticos. As antas de Arruda são desconhecidas, pois encontram-se destruídas, mas são referidas em diversas fontes documentais.
Também outros dois sítios arqueológicos, nomeadamente o sítio arqueológico do Castelo e Moinho do Custódio devem ser alvo de uma “aprofundada investigação multidisciplinar”, que permita desenvolver estudos e informação sobre a ocupação humana na área à direita da bacia hidrográfica do Tejo, para os períodos Proto-históricos (entre o Neolítico Final e final da Idade do Ferro).
O arqueólogo salienta ainda o Projeto Arqueologia Viva criado em 2013 com o objetivo de envolver a comunidade mais jovem nos processos arqueológicos. Em 2014 e 2015, o Arqueologia Viva ocorreu entre os meses de junho e agosto, e integrou o projeto Carta Arqueológica de Arruda dos Vinhos. Esta participação aberta aos jovens nos trabalhos de prospeção arqueológica, para além da deteção de novos sítios, proporcionou o contacto com a paisagem e a relação com mesma.