Concelho de Arruda reduz perdas de água
SA
09-10-2018 às 16:24
No final do ano passado, o município de Arruda dos Vinhos anunciava a aplicação de uma verba cujo valor se situava um pouco acima dos 200 mil euros tendo em vista um investimento nas redes de água em dois anos. O município de Arruda é dos que que registava, até 2017, um maior volume de perdas de água dos concelhos do Oeste, cerca de 50 por cento. Hoje situa-se nos 42,5 por cento. Passado um ano, o presidente da autarquia, André Rijo, sublinha ao Chafariz de Arruda, que a este nível deu-se uma “melhoria considerável em relação ao ano passado” num setor que “reconhecemos como um dos principais problemas que tínhamos por força do envelhecimento dos sistemas e da rede, e de desinvestimentos prolongados”.
De acordo com o presidente da Câmara, os trabalhos realizados em 2018 permitiram “uma melhoria significativa”, ou seja o sistema “está mais eficiente, ou menos despesista em mais de oito por cento em um ano”. “Ainda estamos longe dos níveis que pretendemos atingir (cerca de 25 por cento) até ao final do mandato, mas não deixa de ser significativa esta redução que é também um estímulo para todos, começando pelos serviços municipais, passando pelos autarcas e munícipes, para continuarmos o caminho da eficiência”, destaca.
Outro dos avanços alcançados este ano prendeu-se com a entrada de mais um posto de abastecimento, no Moinho do Céu, Pé do Monte, essencial em caso de escassez de água nos reservatórios ou avaria. Este é um trabalho já concluído pela EPAL em articulação com a Câmara Municipal, “o que significa que hoje em dia, o município está mais seguro no que ao abastecimento público em alta de água ao concelho diz respeito”. “Ou seja estamos hoje mais preparados para enfrentar com eficácia uma eventual e excecional situação que venha a ocorrer, como a que teve lugar em junho de 2017 quando tivemos mais de 18 horas de falha no abastecimento de água por força de uma rotura grave na conduta adutora (em alta) da Castanheira do Ribatejo”, diz o autarca que garante que muito dificilmente um episódio semelhante tem hipóteses de se repetir no concelho com esta medida.
Quanto a obras a decorrer no terreno, nomeadamente a construção do emissário em A-do-Baço lançada em finais de 2017, André Rijo refere que “tudo nos leva a crer que a obra termine dentro dos prazos estipulados”.
“Ainda recentemente tive oportunidade de visitar a mesma e verificar in loco que o andamento das obras está a decorrer a bom ritmo o que como referi nos dá boas indicações de que as mesmas serão concluídas dentro dos prazos estipulados no contrato.” Ou seja deverá ser inaugurada até dezembro de 2017.
Paralelamente a Câmara Municipal está a realizar na localidade de A-do-Baço obras na rede em baixa por forma a ligar toda a localidade à rede em alta. “Estas obras também estão a decorrer a bom ritmo e estamos em crer que no início de 2019 ficará resolvido um dos principais problemas ambientais do concelho que se arrastava desde sempre, e que sucessivamente no passado havia sido uma promessa adiada”, conclui.
Uma das novidades foi ainda a criação do sistema de telemetria nos reservatórios do concelho por forma a proceder a operações de correção cirúrgica das ruturas nas condutas, o qual está praticamente concluído em 12 reservatórios. Serão colocados, entretanto, os cartões de leitura de dados no decorrer deste mês de modo a finalizar a operação. “Só após este período poderemos fazer um balanço mais conclusivo, mas acreditamos que é mais um passo significativo na gestão eficiente desse recurso fundamental que é a água.”
No que toca à substituição de condutas, tal facto será uma realidade após o início da monitorização dos reservatórios decorrente da telemetria. Até ao momento foram essencialmente efetuadas reparações nas condutas existentes. Também no âmbito do programa WONE, “efetuaram-se correções na zona antiga de Arruda dos Vinhos que permitiram reduções significativas nas perdas de água”.
“Estamos simultaneamente a trabalhar em algumas correções na rede, com a execução de ramais e prolongamento da rede em alguns locais”.
Arranque da limpeza no Rio Grande da Pipa
Foi alvo de polémica o facto de o Parque Urbano das Rotas ter sido inaugurado mas não resolvida a situação dos esgotos a correrem para o rio. O presidente da Câmara explicou que a empresa que tinha a seu cargo a construção do parque não podia fazer a operação no rio sem que houvesse novo concurso. Neste momento, esta limpeza faz parte do contrato com a empreiteira que construiu o Parque Urbano das Rotas. A manutenção de todos os espaços verdes, tal como a limpeza do rio Grande da Pipa em toda a extensão do Parque Urbano está a cargo da empresa Cordivias pelo período de um ano após a receção definitiva da obra que se estima venha a acontecer no decorrer deste mês de outubro. Do ponto de vista contratual a empresa deverá fazer essas limpezas regulares durante o próximo ano.
De acordo com o presidente da Câmara, os trabalhos realizados em 2018 permitiram “uma melhoria significativa”, ou seja o sistema “está mais eficiente, ou menos despesista em mais de oito por cento em um ano”. “Ainda estamos longe dos níveis que pretendemos atingir (cerca de 25 por cento) até ao final do mandato, mas não deixa de ser significativa esta redução que é também um estímulo para todos, começando pelos serviços municipais, passando pelos autarcas e munícipes, para continuarmos o caminho da eficiência”, destaca.
Outro dos avanços alcançados este ano prendeu-se com a entrada de mais um posto de abastecimento, no Moinho do Céu, Pé do Monte, essencial em caso de escassez de água nos reservatórios ou avaria. Este é um trabalho já concluído pela EPAL em articulação com a Câmara Municipal, “o que significa que hoje em dia, o município está mais seguro no que ao abastecimento público em alta de água ao concelho diz respeito”. “Ou seja estamos hoje mais preparados para enfrentar com eficácia uma eventual e excecional situação que venha a ocorrer, como a que teve lugar em junho de 2017 quando tivemos mais de 18 horas de falha no abastecimento de água por força de uma rotura grave na conduta adutora (em alta) da Castanheira do Ribatejo”, diz o autarca que garante que muito dificilmente um episódio semelhante tem hipóteses de se repetir no concelho com esta medida.
Quanto a obras a decorrer no terreno, nomeadamente a construção do emissário em A-do-Baço lançada em finais de 2017, André Rijo refere que “tudo nos leva a crer que a obra termine dentro dos prazos estipulados”.
“Ainda recentemente tive oportunidade de visitar a mesma e verificar in loco que o andamento das obras está a decorrer a bom ritmo o que como referi nos dá boas indicações de que as mesmas serão concluídas dentro dos prazos estipulados no contrato.” Ou seja deverá ser inaugurada até dezembro de 2017.
Paralelamente a Câmara Municipal está a realizar na localidade de A-do-Baço obras na rede em baixa por forma a ligar toda a localidade à rede em alta. “Estas obras também estão a decorrer a bom ritmo e estamos em crer que no início de 2019 ficará resolvido um dos principais problemas ambientais do concelho que se arrastava desde sempre, e que sucessivamente no passado havia sido uma promessa adiada”, conclui.
Uma das novidades foi ainda a criação do sistema de telemetria nos reservatórios do concelho por forma a proceder a operações de correção cirúrgica das ruturas nas condutas, o qual está praticamente concluído em 12 reservatórios. Serão colocados, entretanto, os cartões de leitura de dados no decorrer deste mês de modo a finalizar a operação. “Só após este período poderemos fazer um balanço mais conclusivo, mas acreditamos que é mais um passo significativo na gestão eficiente desse recurso fundamental que é a água.”
No que toca à substituição de condutas, tal facto será uma realidade após o início da monitorização dos reservatórios decorrente da telemetria. Até ao momento foram essencialmente efetuadas reparações nas condutas existentes. Também no âmbito do programa WONE, “efetuaram-se correções na zona antiga de Arruda dos Vinhos que permitiram reduções significativas nas perdas de água”.
“Estamos simultaneamente a trabalhar em algumas correções na rede, com a execução de ramais e prolongamento da rede em alguns locais”.
Arranque da limpeza no Rio Grande da Pipa
Foi alvo de polémica o facto de o Parque Urbano das Rotas ter sido inaugurado mas não resolvida a situação dos esgotos a correrem para o rio. O presidente da Câmara explicou que a empresa que tinha a seu cargo a construção do parque não podia fazer a operação no rio sem que houvesse novo concurso. Neste momento, esta limpeza faz parte do contrato com a empreiteira que construiu o Parque Urbano das Rotas. A manutenção de todos os espaços verdes, tal como a limpeza do rio Grande da Pipa em toda a extensão do Parque Urbano está a cargo da empresa Cordivias pelo período de um ano após a receção definitiva da obra que se estima venha a acontecer no decorrer deste mês de outubro. Do ponto de vista contratual a empresa deverá fazer essas limpezas regulares durante o próximo ano.