Conferência Arruda Lab
Vinhos cada vez mais alcoólicos
14-12-2018 às 18:08
A Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos recebeu uma conferência do projeto municipal “Arruda Lab” acerca do impacto das alterações climáticas e medidas de adaptação a seguir. Vários especialistas deram conta das profundas alterações que estão a acontecer nas vinhas portuguesas em virtude do novo quadro climático.
Um dos oradores, José de Melo e Abreu, do Instituto Superior de Agronomia, começou por aludir que o aumento do efeito do CO2 está a produzir efeitos como videiras mais altas, com mais folhas, flores maiores, mas consequentemente maior acumulação de biomassa. Vistas as coisas, os vinhos estão cada vez mais alcoólicos. E no caso daqueles que já o são pela natureza das castas, este é um problema acrescido. Os perfis organoléticos saem prejudicados, mas também provocam, estes vinhos filhos das alterações climáticas, uma diminuição da qualidade do carvalho dos barris, bem como uma diminuição da acidez total do mosto “que pode ser desfavorável especialmente nos vinhos brancos”.
Logo, esta nova realidade pode condicionar problemas de sustentabilidade das empresas agrícolas e do mundo rural. Por outro lado, e face a condições extremas meteorológica como o escaldão nas vinhas, a opção deverá incidir em redes de sombra, e podas adequadas, bem como utilização de castas mais adequadas a temperaturas altas.
Para combater os graus alcoólicos excessivos, o orador recomendou colheitas mais precoces, a opção por clones e castas mais favoráveis, adaptação às novas tecnologias de informação para melhor dominar o estado de coisas bem como os necessários seguros que possam permitir seguros e prémios bonificados
Um dos oradores, José de Melo e Abreu, do Instituto Superior de Agronomia, começou por aludir que o aumento do efeito do CO2 está a produzir efeitos como videiras mais altas, com mais folhas, flores maiores, mas consequentemente maior acumulação de biomassa. Vistas as coisas, os vinhos estão cada vez mais alcoólicos. E no caso daqueles que já o são pela natureza das castas, este é um problema acrescido. Os perfis organoléticos saem prejudicados, mas também provocam, estes vinhos filhos das alterações climáticas, uma diminuição da qualidade do carvalho dos barris, bem como uma diminuição da acidez total do mosto “que pode ser desfavorável especialmente nos vinhos brancos”.
Logo, esta nova realidade pode condicionar problemas de sustentabilidade das empresas agrícolas e do mundo rural. Por outro lado, e face a condições extremas meteorológica como o escaldão nas vinhas, a opção deverá incidir em redes de sombra, e podas adequadas, bem como utilização de castas mais adequadas a temperaturas altas.
Para combater os graus alcoólicos excessivos, o orador recomendou colheitas mais precoces, a opção por clones e castas mais favoráveis, adaptação às novas tecnologias de informação para melhor dominar o estado de coisas bem como os necessários seguros que possam permitir seguros e prémios bonificados