(c/Vídeo) Poluição Rio Grande da Pipa: Encerramento compulsivo se indústrias não se adaptarem
SA/MAR
21-12-2018 às 19:37
Os esgotos a correr para o Rio Grande da Pipa que por sua vez desaguam no Tejo provenientes da laboração de empresas na zona industrial das Corredouras têm-se constituído como uma chaga ambiental. O alerta foi dado tendo em conta que a ETAR de Arruda estava abaixo da capacidade para fazer o processamento dos resíduos emanados pelas indústrias, que não estariam a respeitar os níveis de despejo impostos quanto à libertação dos seus efluentes. O caso foi tomado sob a alçada da Águas do Tejo Atlântico e embora não esteja fora de hipótese a ampliação da ETAR de Arruda, certo é que reinou a prevaricação neste caso.
Aguarda-se pela apresentação dos resultados concludentes quanto à origem exata, mas “uma maior fiscalização” que aconteceu nas últimas semanas por parte da autarquia, Águas do Tejo Atlântico e ministério do Ambiente já levou “a uma melhoria do estado de coisas”, refere o presidente da Câmara, André Rijo ao Chafariz. Os motivos pelos quais não aconteceu antes essa fiscalização que poderia ter estancado comportamentos prevaricadores foi o que quisemos saber. André Rijo contextualiza que em 2014/2015 foram construídos os emissários de ligação dessas empresas à ETAR de Arruda, mas que “o não cumprimento dos regulamentos quanto às descargas não foram cumpridos por parte das empresas”, e que a continuarem assim, a Câmara não hesitará em avançar com o encerramento da atividade no concelho, pese embora os postos de trabalho. A poluição gerada motivou queixas face a cenários de águas putrefactas no curso de água, nomeadamente, por parte de Arlindo Consolado Marques, o denominado Guardião do Tejo.
A Câmara de Vila Franca de Xira também mostrou a sua preocupação. O Rio Grande da Pipa desagua já neste concelho, e a autarquia aguarda pelo resultado das análises.
Aguarda-se pela apresentação dos resultados concludentes quanto à origem exata, mas “uma maior fiscalização” que aconteceu nas últimas semanas por parte da autarquia, Águas do Tejo Atlântico e ministério do Ambiente já levou “a uma melhoria do estado de coisas”, refere o presidente da Câmara, André Rijo ao Chafariz. Os motivos pelos quais não aconteceu antes essa fiscalização que poderia ter estancado comportamentos prevaricadores foi o que quisemos saber. André Rijo contextualiza que em 2014/2015 foram construídos os emissários de ligação dessas empresas à ETAR de Arruda, mas que “o não cumprimento dos regulamentos quanto às descargas não foram cumpridos por parte das empresas”, e que a continuarem assim, a Câmara não hesitará em avançar com o encerramento da atividade no concelho, pese embora os postos de trabalho. A poluição gerada motivou queixas face a cenários de águas putrefactas no curso de água, nomeadamente, por parte de Arlindo Consolado Marques, o denominado Guardião do Tejo.
A Câmara de Vila Franca de Xira também mostrou a sua preocupação. O Rio Grande da Pipa desagua já neste concelho, e a autarquia aguarda pelo resultado das análises.
André Rijo diz ainda que aquando da instalação das empresas em causa deveria ter sido fiscalizado pelos anteriores governos da Câmara se “estávamos em presença de indústrias que produziam resíduos poluentes com necessidade de pré-tratamento antes da descarga no coletor que vai ligar à zona industrial e à ETAR de Arruda”. Nesta altura, a Câmara está a proceder a 50 análises nesta e noutras zonas industriais, que reconhece podiam ter sido feitas anteriormente, pese embora o problema apenas se ter manifestado desta forma presentemente. O autarca é taxativo – “Estamos a prestar informação aos industriais como terão de agir doravante. Ninguém que lançar a bomba mas se voltarem a prevaricar não haverá alternativas. Se a oportunidade for desperdiçada, o decretar do encerramento compulsivo está em cima da mesa”. O autarca deixa escapar que as indústrias queixaram-se do investimento que é necessário fazer tendo em conta o novo quadro, “mas terão de fazer essa opção necessariamente em detrimento de outras”.