Após décadas a ver os esgotos a correr para a linha de água
Finalmente, o saneamento básico em A-do-Baço e Alcobelas
MAR
15-08-2019 às 13:01
O novo coletor de A-do-Baço e Alcobelas, no concelho de Arruda dos Vinhos, já entrou em funcionamento. A inauguração desta obra há muito esperada pela população local, decorreu no final do mês de março com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, (entretanto demissionário, após a saída da edição impressa do nosso jornal)
Ao todo, entre a empreitada da Águas do Tejo Atlântico, as obras da rede em baixa executadas pela autarquia, e o valor da estrada que vai ser requalificada em breve, o investimento nesta zona ultrapassa o um milhão de euros, um número considerado “bastante significativo”, que segundo o presidente da Câmara, André Rijo, será “o maior investimento público naquela zona do concelho nos últimos 20 anos”. António Frazão, presidente do Conselho de Administração das Aguas do Tejo Atlântico, considerou esta obra vital para as populações que vai servir.
Ao todo serão servidos por este coletor cerca de 700 habitantes, com o tratamento dos efluentes daquelas populações, na ETAR de Bucelas, e este é, um “sentimento de dever cumprido” segundo António Frazão, que sintetiza: “Cumprimos em termos de preço, já que era uma obra difícil, e conseguimos cumprir também em termos de prazo”.
Esta foi de resto uma obra longa e que trouxe alguns transtornos às populações. O pó e as dificuldades de trânsito marcaram a empreitada, mas os autarcas consideraram este “um mal necessário” para que este tipo de projetos fosse avante.
Gonçalo Nuno, presidente da Junta de Freguesia de Arranhó, frisou isso mesmo, salientando a paciência dos habitantes, sendo que, notou: “Ainda falta asfaltar a estrada.”
André Rijo, presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, destacou a importância desta obra, lembrando algumas conversas com os populares, em que a mesma era exigida. O autarca referiu-se a esta obra como uma necessidade para a qualidade de vida das populações, destacando que até à entrada em funcionamento do “coletor” a população vivia “paredes meias “com o esgoto a correr na linha de água perto das suas casas”.
Para o autarca, “mais do que uma inauguração, hoje fez-se justiça a esta gente que durante anos e anos viveu aqui com maus cheiros, mosquitos e uma série de problemas ambientais, e se tudo correr bem, essa realidade terá os dias contados”.
Já quanto à estrada que liga A-do-Baço ao Carvalhal, o autarca anunciou o início das obras em abril e a conclusão até ao verão.
Em declarações ao Chafariz, Carlos Martins, secretário de Estado do Ambiente, frisou a importância desta obra, que para si significou “um fim de ciclo”. O governante salientou que esta obra “fecha praticamente todas as infraestruturas que diziam respeito a um projeto que me é muito grato, e que se trata da despoluição do Rio Trancão”.
Para Carlos Martins, a ausência de recolha residual em Alcobelas, “significava uma pontinha desse projeto que vai ligar à ETAR de Bucelas (Loures) que era uma infraestrutura que em conjunto com a ETAR de Frielas, constituíam um pulmão para resolver aqui um grave problema ambiental dos anos 80”.
Segundo Carlos Martins, esta era a “pontinha” que faltava para concluir a despoluição do Rio Trancão, conforme foi desenhado na altura. “É muito gratificante vermos que a qualidade das nossas linhas de água melhorou significativamente. É bom ver que em cerca de cinco anos conseguimos passar no município de Arruda, o parceiro com mais baixa cobertura dos da região de Lisboa, para um dos que apresenta maior taxa de cobertura a nível nacional” abrangendo quase 90 por cento da população, de acordo com o secretário de Estado.
Carlos Martins frisa que com este projeto concluído, o município pode aproveitar para atrair para aquela zona do concelho algum turismo e provas ligadas ao desporto de ar livre.
A despoluição do Rio Trancão, para onde corriam muitos efluentes de Arruda dos Vinhos e das localidades limítrofes, foi nos anos 90 alvo de muita polémica. A necessidade de se despoluir o rio, tendo em conta a realização da Expo98 levou a anos de incerteza. Contudo, Carlos Martins que integrava o projeto à época refere que nunca houve dúvidas quanto à necessidade de despoluição deste rio.
O governante refere ao “Chafariz” que foi através de “um somatório de vontades” que se conseguiu chegar a bom porto. “Para mim foi uma alegria ver na Expo, que tudo o que foi possível fazer, em 1998, tinha sido concretizado”. Mais tarde, já na SIMTEJO, “consegui ver também concretizado um conjunto de infraestruturas complementares que, hoje, aqui, concluem esse projeto”.
Ao todo, entre a empreitada da Águas do Tejo Atlântico, as obras da rede em baixa executadas pela autarquia, e o valor da estrada que vai ser requalificada em breve, o investimento nesta zona ultrapassa o um milhão de euros, um número considerado “bastante significativo”, que segundo o presidente da Câmara, André Rijo, será “o maior investimento público naquela zona do concelho nos últimos 20 anos”. António Frazão, presidente do Conselho de Administração das Aguas do Tejo Atlântico, considerou esta obra vital para as populações que vai servir.
Ao todo serão servidos por este coletor cerca de 700 habitantes, com o tratamento dos efluentes daquelas populações, na ETAR de Bucelas, e este é, um “sentimento de dever cumprido” segundo António Frazão, que sintetiza: “Cumprimos em termos de preço, já que era uma obra difícil, e conseguimos cumprir também em termos de prazo”.
Esta foi de resto uma obra longa e que trouxe alguns transtornos às populações. O pó e as dificuldades de trânsito marcaram a empreitada, mas os autarcas consideraram este “um mal necessário” para que este tipo de projetos fosse avante.
Gonçalo Nuno, presidente da Junta de Freguesia de Arranhó, frisou isso mesmo, salientando a paciência dos habitantes, sendo que, notou: “Ainda falta asfaltar a estrada.”
André Rijo, presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, destacou a importância desta obra, lembrando algumas conversas com os populares, em que a mesma era exigida. O autarca referiu-se a esta obra como uma necessidade para a qualidade de vida das populações, destacando que até à entrada em funcionamento do “coletor” a população vivia “paredes meias “com o esgoto a correr na linha de água perto das suas casas”.
Para o autarca, “mais do que uma inauguração, hoje fez-se justiça a esta gente que durante anos e anos viveu aqui com maus cheiros, mosquitos e uma série de problemas ambientais, e se tudo correr bem, essa realidade terá os dias contados”.
Já quanto à estrada que liga A-do-Baço ao Carvalhal, o autarca anunciou o início das obras em abril e a conclusão até ao verão.
Em declarações ao Chafariz, Carlos Martins, secretário de Estado do Ambiente, frisou a importância desta obra, que para si significou “um fim de ciclo”. O governante salientou que esta obra “fecha praticamente todas as infraestruturas que diziam respeito a um projeto que me é muito grato, e que se trata da despoluição do Rio Trancão”.
Para Carlos Martins, a ausência de recolha residual em Alcobelas, “significava uma pontinha desse projeto que vai ligar à ETAR de Bucelas (Loures) que era uma infraestrutura que em conjunto com a ETAR de Frielas, constituíam um pulmão para resolver aqui um grave problema ambiental dos anos 80”.
Segundo Carlos Martins, esta era a “pontinha” que faltava para concluir a despoluição do Rio Trancão, conforme foi desenhado na altura. “É muito gratificante vermos que a qualidade das nossas linhas de água melhorou significativamente. É bom ver que em cerca de cinco anos conseguimos passar no município de Arruda, o parceiro com mais baixa cobertura dos da região de Lisboa, para um dos que apresenta maior taxa de cobertura a nível nacional” abrangendo quase 90 por cento da população, de acordo com o secretário de Estado.
Carlos Martins frisa que com este projeto concluído, o município pode aproveitar para atrair para aquela zona do concelho algum turismo e provas ligadas ao desporto de ar livre.
A despoluição do Rio Trancão, para onde corriam muitos efluentes de Arruda dos Vinhos e das localidades limítrofes, foi nos anos 90 alvo de muita polémica. A necessidade de se despoluir o rio, tendo em conta a realização da Expo98 levou a anos de incerteza. Contudo, Carlos Martins que integrava o projeto à época refere que nunca houve dúvidas quanto à necessidade de despoluição deste rio.
O governante refere ao “Chafariz” que foi através de “um somatório de vontades” que se conseguiu chegar a bom porto. “Para mim foi uma alegria ver na Expo, que tudo o que foi possível fazer, em 1998, tinha sido concretizado”. Mais tarde, já na SIMTEJO, “consegui ver também concretizado um conjunto de infraestruturas complementares que, hoje, aqui, concluem esse projeto”.