Grupo de Aeromodelismo abandona atividade em Arruda dos Vinhos
SA 28-02-2020 às 18:15
Desde final do ano passado que o Grupo de Aeromodelismo de Arruda dos Vinhos ficou sem pista para a prática daquela modalidade na Quinta da Tojeira, no Lapão. Hélder Madail adianta ao Chafariz de Arruda que ficaram para já goradas todas as hipóteses de permanecer no concelho. Para trás ficam 15 anos no concelho de Arruda, onde o grupo construiu ali a sua pista e uma série de apoios logísticos para os aeromodelistas disporem de todas as condições necessárias. Contudo o proprietário considerou que, nesta altura, não se justificava a permanência daquele tipo de complexo na sua propriedade e o grupo teve mesmo de abandonar o local. O aeromodelista refere também que nos últimos tempos a boa vontade que chegou a existir de parte a parte, neste processo de abandono das instalações, chegou a ficar comprometida.
Hélder Madail conta, ainda, que recebeu vários contactos de proprietários mas alguns exigiam rendas avultadas, e noutros casos os terrenos não tinham as condições adequadas para a prática da modalidade.
Hélder Madail considera este como “um revés para os amantes do aeromodelismo da região de Lisboa”, dado que as únicas alternativas estão limitadas às bases aéreas, em que “os constrangimentos são mais do que muitos, tendo em conta a observação de diversas condicionantes como dias e horas específicos”. Face a este quadro e à perda da modalidade no concelho, cerca de 70 por cento dos sócios acabaram por sair do grupo.
Hélder Madail conta que a modalidade também ajudava na economia local, sempre que aconteciam torneios ou competições de aeromodelismo, mas tendo em conta a nova realidade isso vai perder-se.
Para trás ficam anos de investimento na pista e nas condições logísticas. O aeromodelista refere que todos os meses o clube pagava uma renda que “não era baixa”, mas os praticantes estavam disponíveis “para pagar um pouco mais se necessário fosse”, para continuarem no local.
Na Quinta da Tojeira, a pista construída possuía 250 metros, ideal para a prática da modalidade, com uma lona especial, parque de estacionamento para 100 veículos, e telheiros, entre outros apoios. “No fundo um mini aeródromo”, refere Hélder Madail. Ao longo dos anos, o grupo terá investido neste projeto cerca de 25 mil euros.
O grupo chegou a falar com a Câmara de Arruda e saúda a boa vontade que os responsáveis políticos demonstraram inclusive com alguns contactos de proprietários, mas a modalidade acaba, nesta altura, por sair de facto do concelho.
Hélder Madail conta, ainda, que recebeu vários contactos de proprietários mas alguns exigiam rendas avultadas, e noutros casos os terrenos não tinham as condições adequadas para a prática da modalidade.
Hélder Madail considera este como “um revés para os amantes do aeromodelismo da região de Lisboa”, dado que as únicas alternativas estão limitadas às bases aéreas, em que “os constrangimentos são mais do que muitos, tendo em conta a observação de diversas condicionantes como dias e horas específicos”. Face a este quadro e à perda da modalidade no concelho, cerca de 70 por cento dos sócios acabaram por sair do grupo.
Hélder Madail conta que a modalidade também ajudava na economia local, sempre que aconteciam torneios ou competições de aeromodelismo, mas tendo em conta a nova realidade isso vai perder-se.
Para trás ficam anos de investimento na pista e nas condições logísticas. O aeromodelista refere que todos os meses o clube pagava uma renda que “não era baixa”, mas os praticantes estavam disponíveis “para pagar um pouco mais se necessário fosse”, para continuarem no local.
Na Quinta da Tojeira, a pista construída possuía 250 metros, ideal para a prática da modalidade, com uma lona especial, parque de estacionamento para 100 veículos, e telheiros, entre outros apoios. “No fundo um mini aeródromo”, refere Hélder Madail. Ao longo dos anos, o grupo terá investido neste projeto cerca de 25 mil euros.
O grupo chegou a falar com a Câmara de Arruda e saúda a boa vontade que os responsáveis políticos demonstraram inclusive com alguns contactos de proprietários, mas a modalidade acaba, nesta altura, por sair de facto do concelho.