Junta de Arruda lança mão de programa experimental para reduzir glifosato
SA 12-06-2019 às 18:56
A junta de freguesia de Arruda dos Vinhos também está preocupada com a aplicação de fitofarmacêuticos e os seus efeitos perversos. Neste sentido, Fábio Morgado, presidente da junta, refere que a autarquia já encetou um protocolo com a Quercus tendo em vista um conjunto de experiências nos caminhos vicinais, que estão sob jurisdição da junta, dado que em meio urbano essa tarefa compete à Câmara, com o objetivo de reduzir ao máximo a utilização de glifosato.
O autarca explica que nas bermas dos caminhos vicinais foram plantadas algumas sementeiras que permitem o controlo do crescimento das ervas, evitando-se, dessa forma, o corte em contínuo no local. Espécies como erva arruda, tomilho, chupa mel, ou a roselha. Até à data a que obteve mais sucesso nessa tarefa foi a erva arruda. A junta não aplicou este ano glifosato em caminhos em Mata, A-do-Barriga (Caminhos dos Tojais), Quinta da Serra. Fábio Morgado refere que também há o reverso da medalha já que há população que gostaria de ver os caminhos limpos, mas a experiência consiste em deixar a erva crescer para se verificar até que ponto quais as sementeiras que mais contribuem para uma ação menos intensa a nível de corte e de produtos fitofarmacêuticos no futuro. A ambição da junta é a de não ter de fazer mais de dois cortes por ano tendo em conta um controle eficiente do nível de crescimento da vegetação.
A monda térmica em voga nos dias que correm nem sempre tem os resultados expectáveis, ou quando existem ultrapassam largamente a capacidade financeira de autarquias como a da junta de Arruda – “Chegam aos 25 ou 30 mil euros, e para os caminhos rurais, como é o nosso caso, vamos para os 100 mil euros”.
Por outro lado, “temos uma grande campanha de sensibilização pela frente pois não é compatível as pessoas quererem uma espécie de paisagem lunar ao pé de casa, sem ervas e vegetação, mas ao longe quererem ver verde e árvores”. O glifosato e a sua aplicação no concelho merece, neste momento, um arregaçar de mangas, pois há evidência de que particulares têm furos e bicas próprios contaminados. Estranharam quando perceberam que os legumes não cresciam derivado ao facto de a água para rega estar contaminada. A junta ainda usa glifosato, mas terá conseguido, nesta altura, reduzir para metade.
O autarca explica que nas bermas dos caminhos vicinais foram plantadas algumas sementeiras que permitem o controlo do crescimento das ervas, evitando-se, dessa forma, o corte em contínuo no local. Espécies como erva arruda, tomilho, chupa mel, ou a roselha. Até à data a que obteve mais sucesso nessa tarefa foi a erva arruda. A junta não aplicou este ano glifosato em caminhos em Mata, A-do-Barriga (Caminhos dos Tojais), Quinta da Serra. Fábio Morgado refere que também há o reverso da medalha já que há população que gostaria de ver os caminhos limpos, mas a experiência consiste em deixar a erva crescer para se verificar até que ponto quais as sementeiras que mais contribuem para uma ação menos intensa a nível de corte e de produtos fitofarmacêuticos no futuro. A ambição da junta é a de não ter de fazer mais de dois cortes por ano tendo em conta um controle eficiente do nível de crescimento da vegetação.
A monda térmica em voga nos dias que correm nem sempre tem os resultados expectáveis, ou quando existem ultrapassam largamente a capacidade financeira de autarquias como a da junta de Arruda – “Chegam aos 25 ou 30 mil euros, e para os caminhos rurais, como é o nosso caso, vamos para os 100 mil euros”.
Por outro lado, “temos uma grande campanha de sensibilização pela frente pois não é compatível as pessoas quererem uma espécie de paisagem lunar ao pé de casa, sem ervas e vegetação, mas ao longe quererem ver verde e árvores”. O glifosato e a sua aplicação no concelho merece, neste momento, um arregaçar de mangas, pois há evidência de que particulares têm furos e bicas próprios contaminados. Estranharam quando perceberam que os legumes não cresciam derivado ao facto de a água para rega estar contaminada. A junta ainda usa glifosato, mas terá conseguido, nesta altura, reduzir para metade.