Laboratório Irene Lisboa está a ser um sucesso entre os alunos do concelho
SA
09-04-2019 às 11:35
A funcionar no Centro Escolar de Arruda há cerca de um ano, como parte integrante de um projeto piloto a nível nacional, o laboratório de ciências vocacionado para os alunos do concelho até aos 10 anos, está a ser um sucesso. A componente prática e de descoberta têm entusiasmado os alunos que assim aprendem ainda mais depressa os temas relacionados com as ciências da natureza. No dia da nossa reportagem, estudava-se a permeabilidade dos solos. Por ser um concelho agrícola, a escola tenta introduzir temáticas que possam estar relacionadas com a agricultura.
No dia da nossa reportagem, um grupo de alunos do terceiro ano da escola de Arranhó marcou presença no Laboratório Irene Lisboa a funcionar no Centro Escolar de Arruda dos Vinhos. Os pequenos estudantes observaram o comportamento do solo humífero, arenoso e argiloso após a rega e tentaram perceber qual o mais adequado para a agricultura. Recolheram as amostras e através da observação fizeram as suas próprias constatações.
No dia da nossa reportagem, um grupo de alunos do terceiro ano da escola de Arranhó marcou presença no Laboratório Irene Lisboa a funcionar no Centro Escolar de Arruda dos Vinhos. Os pequenos estudantes observaram o comportamento do solo humífero, arenoso e argiloso após a rega e tentaram perceber qual o mais adequado para a agricultura. Recolheram as amostras e através da observação fizeram as suas próprias constatações.
Elisabete Carvalho, professora de Ciências, refere que os alunos têm especial apetência por estas atividades práticas- “São curiosos, sabem sempre muita coisa, não sei se pelas vivências, se por outros fatores, mas no fundo constituem-se para nós como um desafio”. O laboratório é uma “mais-valia”. Tubos de ensaio, microscópios, e líquidos efervescentes são agora uma realidade destes cientistas de palmo e meio. O laboratório recebeu um investimento de 20 mil euros pelo município, sendo que mais recentemente foi doado novo material. Experiências sobre a cor, o som, e a alimentação têm feito parte do currículo dos mais jovens do concelho. Lourenço é um dos alunos da escola de Arranhó. “Gosto de fazer estas atividades, penso que a resposta ao desafio é o argiloso”. A questão era qual o solo mais adequado para a agricultura. O Lourenço não acertou. Pensava que era o argiloso porque já viu aquele tipo de material que faz lembrar o barro no sítio onde vive. A resposta certa era: o humífero, por ser o que tem mais nutrientes. Já a Melissa diz-se uma entusiasta destas aulas. “Até gostava de ser cientista!”, confessa- “Nestas aulas aprendemos mais, é muito engraçado, gosto bastante de fazer as experiências”. A componente da agricultura nestas experiências em laboratório é interessante para si, e conta que até tem uma horta e que gosta muito de comer vegetais.
João Raposo, diretor do Centro Escolar de Arruda, faz um balanço positivo desta nova valência, em que “os alunos podem visualizar e experimentar”, traduzindo-se “numa riqueza em termos de aprendizagem”. O Laboratório Irene Lisboa será alvo de um debate nas Jornadas da Educação em que será dado a conhecer este projeto-piloto. Os próprios alunos têm sido cada vez mais exigentes no que toca às experiências neste laboratório. A assimilação dos conteúdos teóricos torna-se mais fácil, mas o laboratório propicia ainda uma transversalidade com outras disciplinas como o Português, e a Matemática. A professora da turma, Maria da Luz, enfatiza também esta componente prática. “O aspeto do laboratório, vir aqui para este contexto, proporciona logo outro entusiasmo”.
João Raposo, diretor do Centro Escolar de Arruda, faz um balanço positivo desta nova valência, em que “os alunos podem visualizar e experimentar”, traduzindo-se “numa riqueza em termos de aprendizagem”. O Laboratório Irene Lisboa será alvo de um debate nas Jornadas da Educação em que será dado a conhecer este projeto-piloto. Os próprios alunos têm sido cada vez mais exigentes no que toca às experiências neste laboratório. A assimilação dos conteúdos teóricos torna-se mais fácil, mas o laboratório propicia ainda uma transversalidade com outras disciplinas como o Português, e a Matemática. A professora da turma, Maria da Luz, enfatiza também esta componente prática. “O aspeto do laboratório, vir aqui para este contexto, proporciona logo outro entusiasmo”.