Opinião Lélio Lourenço: "A Farsa da Governação Socialista"
13-08-2019 às 18:48
Foi um governo que durante praticamente toda a sua vigência esteve envolvido num intenso e difícil processo de negociação com os nossos parceiros europeus e internacionais. Um governo que teve de ser corajoso e reformador para alcançar os objetivos impostos pela Troika e lançar as bases para o desenvolvimento do País no caminho do crescimento económico, do investimento e do emprego. Recuperou a credibilidade e confiança externas e resgatou a autonomia política e financeira nacional. Portugal tornou-se um país atrativo para o investimento externo. Virámos a situação cronicamente deficitária das nossas contas .
Aumentámos as nossas exportações para níveis que nunca tínhamos registado no passado. E apesar das dificuldades e constrangimentos financeiros, conseguimos ainda atingir resultados importantes na esfera social.
Reduzimos significativamente o abandono escolar precoce, ao mesmo tempo que instituímos a escolaridade obrigatória de doze anos. Alargamos significativamente a rede de cuidados de saúde primários, garantimos médico de família a mais 650 mil Portugueses e vimos melhorar os principais indicadores de saúde no País, incluindo taxa de mortalidade infantil, mortalidade prematura ou esperança de vida e atualizou sempre o valor das pensões mínimas, sociais e rurais. E conseguiu aumentar o investimento público apesar das fortes restrições orçamentais. O País chegou ao ano de 2015 com muita ambição e vontade de crescer, de tal forma que Passos Coelho ganhou as eleições.
Com a chegada ao poder de António Costa com os parceiros que suportam a atual situação governativa as condições e o exercício de governo centraram-se essencialmente na satisfação das exigências dos parceiros de extrema esquerda. O primeiro ministro pretendeu desde logo “comprar “ os parceiros atendendo às suas pretensões imediatamente.
A reposição de rendimentos duma só vez, o regresso às 35 horas na função pública, a reposição dos feriados, a reversão de várias medidas do governo anterior, a ideia de que se podia dar tudo a todos e satisfazer todas as pretensões, etc, demonstraram desde logo ao que vinha António Costa - manutenção do poder a qualquer custo. Refém do acordo parlamentar que suporta o governo, António Costa não teve qualquer ímpeto reformista que permita acompanhar o crescimento dos países do pelotão da frente da União Europeia.
O País afunda-se cada vez mais nos últimos lugares e enfrenta desafios que não consegue abraçar, refém que está do imobilismo que lhe é imposto pela solução de governo. Chegados ao final da legislatura são impossíveis de esconder os problemas do Serviço Nacional de Saúde em ruptura, os baixíssimos níveis de investimento público, com a degradação conhecida de infra-estruturas importantes, como escolas, estradas, pontes, hospitais etc. As enormes falhas nas funções de soberania, como a Proteção Civil e nas Forças Armadas, onde o roubo de armas em Tancos corresponde a uma das páginas mais negras da história das prestigiadas Forças Armadas Portuguesas. Um governo em que as relações familiares e a nomeação de clientelas partidárias não tem paralelo na nossa história democrática.
O País assiste a uma onda de greves como nunca aconteceu no governo anterior porque foram dados sinais de que tudo seria possível e Portugal não tem restrições orçamentais, portanto todos se acham legitimamente em condições de reivindicar mais do orçamento de Estado. António Costa não governou para as futuras gerações, mas limitou-se a governar para as próximas eleições e os Portugueses estão a perceber bem isso. Enfim, e embora reconheça que as sondagens ainda lhe vão sendo favoráveis percebe-se claramente que está em final de ciclo e cansado, desgastado em lutas intestinas com os parceiros e estes a descolar da verdadeira calamidade a que chegaram os serviços públicos.
Nas legislativas de outubro só o PSD está em condições de propor um caminho de esperança e desenvolvimento para Portugal. O atual governo limitou-se a navegar à vista e não nos conduziu a bom porto.
É preciso dar voz aos Portugueses e permitir que possamos todos sonhar com um País mais próspero e mais desenvolvido !!
Aumentámos as nossas exportações para níveis que nunca tínhamos registado no passado. E apesar das dificuldades e constrangimentos financeiros, conseguimos ainda atingir resultados importantes na esfera social.
Reduzimos significativamente o abandono escolar precoce, ao mesmo tempo que instituímos a escolaridade obrigatória de doze anos. Alargamos significativamente a rede de cuidados de saúde primários, garantimos médico de família a mais 650 mil Portugueses e vimos melhorar os principais indicadores de saúde no País, incluindo taxa de mortalidade infantil, mortalidade prematura ou esperança de vida e atualizou sempre o valor das pensões mínimas, sociais e rurais. E conseguiu aumentar o investimento público apesar das fortes restrições orçamentais. O País chegou ao ano de 2015 com muita ambição e vontade de crescer, de tal forma que Passos Coelho ganhou as eleições.
Com a chegada ao poder de António Costa com os parceiros que suportam a atual situação governativa as condições e o exercício de governo centraram-se essencialmente na satisfação das exigências dos parceiros de extrema esquerda. O primeiro ministro pretendeu desde logo “comprar “ os parceiros atendendo às suas pretensões imediatamente.
A reposição de rendimentos duma só vez, o regresso às 35 horas na função pública, a reposição dos feriados, a reversão de várias medidas do governo anterior, a ideia de que se podia dar tudo a todos e satisfazer todas as pretensões, etc, demonstraram desde logo ao que vinha António Costa - manutenção do poder a qualquer custo. Refém do acordo parlamentar que suporta o governo, António Costa não teve qualquer ímpeto reformista que permita acompanhar o crescimento dos países do pelotão da frente da União Europeia.
O País afunda-se cada vez mais nos últimos lugares e enfrenta desafios que não consegue abraçar, refém que está do imobilismo que lhe é imposto pela solução de governo. Chegados ao final da legislatura são impossíveis de esconder os problemas do Serviço Nacional de Saúde em ruptura, os baixíssimos níveis de investimento público, com a degradação conhecida de infra-estruturas importantes, como escolas, estradas, pontes, hospitais etc. As enormes falhas nas funções de soberania, como a Proteção Civil e nas Forças Armadas, onde o roubo de armas em Tancos corresponde a uma das páginas mais negras da história das prestigiadas Forças Armadas Portuguesas. Um governo em que as relações familiares e a nomeação de clientelas partidárias não tem paralelo na nossa história democrática.
O País assiste a uma onda de greves como nunca aconteceu no governo anterior porque foram dados sinais de que tudo seria possível e Portugal não tem restrições orçamentais, portanto todos se acham legitimamente em condições de reivindicar mais do orçamento de Estado. António Costa não governou para as futuras gerações, mas limitou-se a governar para as próximas eleições e os Portugueses estão a perceber bem isso. Enfim, e embora reconheça que as sondagens ainda lhe vão sendo favoráveis percebe-se claramente que está em final de ciclo e cansado, desgastado em lutas intestinas com os parceiros e estes a descolar da verdadeira calamidade a que chegaram os serviços públicos.
Nas legislativas de outubro só o PSD está em condições de propor um caminho de esperança e desenvolvimento para Portugal. O atual governo limitou-se a navegar à vista e não nos conduziu a bom porto.
É preciso dar voz aos Portugueses e permitir que possamos todos sonhar com um País mais próspero e mais desenvolvido !!