Opinião Lélio Lourenço: "Portugal um país adiado"
04-03-2020 às 11:52
Hoje, vivemos num país que olha pouco para o futuro. Que não prepara o futuro. As notícias dão-nos conta que a taxa de poupança das famílias está em mínimos. Que a sua taxa de esforço passa muitas vezes os 60%. E que enfrenta a maior carga fiscal da história de Portugal.
Por muito que nos atirem areia para os olhos, sabemos que as coisas não vão bem. Hoje temos, efetivamente, mais emprego; mas emprego relativamente precário e manifestamente mal pago, quando comparado com o nível salarial que é praticado nas restantes economias europeias.
Na Saúde, aumentam os tempos de espera para consultas e cirurgias, agravam-se as dívidas a fornecedores, cresce a desmotivação por força das fracas condições de trabalho, crescem as ameaças à integridade física dos profissionais, faltam recursos humanos e tardam em aparecer os médicos de família para os 700.000 portugueses que não o têm.
Na Segurança, com a forte quebra do investimento público, abundam as instalações sem condições e as falhas de equipamentos fundamentais para o exercício da função.
Na Educação avulta a falta de planeamento de recursos humanos, com diversas escolas a não conseguirem funcionar por falta de pessoal auxiliar, quando não mesmo de pessoal docente.
Continuamos com um país profundamente assimétrico e desigual. Continuamos com um país adiado. É preciso fazer mais e melhor !!
Por muito que nos atirem areia para os olhos, sabemos que as coisas não vão bem. Hoje temos, efetivamente, mais emprego; mas emprego relativamente precário e manifestamente mal pago, quando comparado com o nível salarial que é praticado nas restantes economias europeias.
Na Saúde, aumentam os tempos de espera para consultas e cirurgias, agravam-se as dívidas a fornecedores, cresce a desmotivação por força das fracas condições de trabalho, crescem as ameaças à integridade física dos profissionais, faltam recursos humanos e tardam em aparecer os médicos de família para os 700.000 portugueses que não o têm.
Na Segurança, com a forte quebra do investimento público, abundam as instalações sem condições e as falhas de equipamentos fundamentais para o exercício da função.
Na Educação avulta a falta de planeamento de recursos humanos, com diversas escolas a não conseguirem funcionar por falta de pessoal auxiliar, quando não mesmo de pessoal docente.
Continuamos com um país profundamente assimétrico e desigual. Continuamos com um país adiado. É preciso fazer mais e melhor !!