População da Tesoureira desesperada com obra interminável
SA
04-08-2017 às 17:06
Continuam, ao contrário do que já seria expectável nesta altura, por terminar as obras na estrada da Tesoureira que obrigam a população daquele lugar da freguesia de Arranhó a fazer mais 20 quilómetros diários nos seus trajetos. O presidente da junta de freguesia local, Gonçalo Rodrigues, refere ao Chafariz que continua a enviar emails para a Câmara de Loures, a responsável pela obra, porquanto fica na confluência dos dois concelhos, mas sem receber resposta. “O senhor presidente não responde, estamos fartos de telefonar e nada, também fizemos um abaixo-assinado com cerca de 500 assinaturas e até à data a informação é nula”.
O autarca fala numa “falta de respeito enorme” para com “as pessoas da Tesoureira que estão completamente desesperadas com a situação”, “obrigadas que estão a percorrer mais de 20 quilómetros nos seus trajetos para se deslocarem à sede de freguesia”. A carrinha da junta também está obrigada a aumentar os quilómetros nos seus trajetos. “É gravíssimo e uma autêntica vergonha o que está a acontecer ao cortarem uma estrada camarária sem que haja uma alternativa”. A população vê-se assim obrigada a fazer desvios até à freguesia do Milharado, concelho de Mafra, e Venda do Pinheiro, também no mesmo concelho. Com isto, afeta-se a qualidade de vida das pessoas, e também o comércio em Arranhó, não tem dúvidas em salientar o presidente da junta.
Sobre a atuação do município de Arruda, o autarca considera que o arranjo da Estrada da Tesoureira foi bandeira política de André Rijo, porque há 18 anos que a estrada estava cortada, mas possuía um acesso, e quando chegou à Câmara “disse que graças a si tinha resolvido o problema, e agora diz que não é nada com ele, que a responsabilidade é do concelho vizinho”. Contudo “se o assunto já estivesse resolvido já andava aí outra vez a vangloriar-se”.
Recorde-se que esta é uma intervenção que se refere a um muro de suporte de estradas na EM 530-1 em Bucelas. A obra já deveria estar terminada mas a necessidade de mais estudos geológicos e de consolidação do talude e da estacaria acabaram por atrasar a intervenção que deveria estar terminada há vários meses. A somar a isto, a autarquia de Loures teve de ter em atenção ainda a questão dos custos dos trabalhos a mais.
O presidente da Câmara de Arruda informa que a empresa encarregue da obra, a Pragosa, retomará os trabalhos a 16 de agosto. O autarca diz-se sentir “co-responsável” pelo estado de coisas, até porque foi pela sua “insistência que a autarquia de Loures decidiu assumir a obra”. Refere ainda que continua a insistir na necessidade de ser criado um corredor alternativo em que a circulação se faça de forma alternada até porque a população tem sido “fustigada” por esta situação. A obra poderá ainda prolongar-se por mais alguns meses
O autarca fala numa “falta de respeito enorme” para com “as pessoas da Tesoureira que estão completamente desesperadas com a situação”, “obrigadas que estão a percorrer mais de 20 quilómetros nos seus trajetos para se deslocarem à sede de freguesia”. A carrinha da junta também está obrigada a aumentar os quilómetros nos seus trajetos. “É gravíssimo e uma autêntica vergonha o que está a acontecer ao cortarem uma estrada camarária sem que haja uma alternativa”. A população vê-se assim obrigada a fazer desvios até à freguesia do Milharado, concelho de Mafra, e Venda do Pinheiro, também no mesmo concelho. Com isto, afeta-se a qualidade de vida das pessoas, e também o comércio em Arranhó, não tem dúvidas em salientar o presidente da junta.
Sobre a atuação do município de Arruda, o autarca considera que o arranjo da Estrada da Tesoureira foi bandeira política de André Rijo, porque há 18 anos que a estrada estava cortada, mas possuía um acesso, e quando chegou à Câmara “disse que graças a si tinha resolvido o problema, e agora diz que não é nada com ele, que a responsabilidade é do concelho vizinho”. Contudo “se o assunto já estivesse resolvido já andava aí outra vez a vangloriar-se”.
Recorde-se que esta é uma intervenção que se refere a um muro de suporte de estradas na EM 530-1 em Bucelas. A obra já deveria estar terminada mas a necessidade de mais estudos geológicos e de consolidação do talude e da estacaria acabaram por atrasar a intervenção que deveria estar terminada há vários meses. A somar a isto, a autarquia de Loures teve de ter em atenção ainda a questão dos custos dos trabalhos a mais.
O presidente da Câmara de Arruda informa que a empresa encarregue da obra, a Pragosa, retomará os trabalhos a 16 de agosto. O autarca diz-se sentir “co-responsável” pelo estado de coisas, até porque foi pela sua “insistência que a autarquia de Loures decidiu assumir a obra”. Refere ainda que continua a insistir na necessidade de ser criado um corredor alternativo em que a circulação se faça de forma alternada até porque a população tem sido “fustigada” por esta situação. A obra poderá ainda prolongar-se por mais alguns meses