Traçado da variante de Arruda merece oposição de proprietário local
31-08-2019 às 19:15
Em reunião de Câmara, o munícipe Jorge de Carvalho, conhecido empresário também proprietário de diversos terrenos na área onde está prevista a construção da variante de Arruda dos Vinhos, expressou o seu desacordo face ao traçado do projeto. “Considero um atentado em termos técnicos este traçado da variante e por isso mesmo vou dirigir-me às diversas instâncias no sentido de demonstrar a minha opinião”. O munícipe referiu que gastou horas do seu tempo a cultivar vinhas no local por onde vai passar esta variante. “Como o dinheiro é da União Europeia, o Estado Português não se importa e alega que vai resolver o problema da indústria em Arruda quando assim não é. Não faz sentido esta variante nestas condições”, afirmou.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos aprovou, na reunião de 28 de janeiro, uma suspensão parcial do PDM para a construção de uma variante à vila de Arruda dos Vinhos, procurando retirar do centro da localidade o elevado volume de trânsito e criar melhores condições de acesso às zonas industriais, com “inegáveis ganhos também ao nível ambiental”, referiu o município. A Infraestruturas de Portugal assume-se como dona da obra, responsável pela sua execução material e financeira, estimando-se um investimento de três milhões de euros. O lançamento do concurso para a empreitada da obra deverá ocorrer durante o primeiro semestre de 2020. O novo trajeto que não estava previsto no anterior PDM já foi aprovado pelos órgãos autárquicos. Segue-se uma contagem de prazo de dois anos com possibilidade de prorrogação de mais um tendo em vista a obra. A Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos assume uma verba de 400 mil euros para dar início à obra tendo em conta os custos da expropriação e execução do projeto. A variante à vila de Arruda está inscrita no Plano Nacional de Investimentos 2030.
André Rijo referiu ao munícipe que não há marcha atrás neste projeto que é um desígnio municipal e do maior interesse público, tendo reunido o consenso das diferentes cores políticas. O tom entre o munícipe e o presidente da Câmara azedou durante a discussão com Jorge de Carvalho a defender que, perante o estado de coisas, André Rijo deveria demitir-se. O autarca respondeu – “Não temos de estar todos de acordo. Somos responsáveis pelo interesse público. Podemos colidir com o interesse privado neste projeto, mas os procedimentos previstos vão ser seguidos. Haverá a negociação particular com as devidas expropriações. A tutela tem dado razão à Câmara de Arruda e temos colaborado ao mais alto nível com a Infraestruturas de Portugal”. Jorge de Carvalho retorquiu – “Não me chame de estúpido porque esta solução não tira o trânsito da vila. Quem vem do Sobral tem de ir às Corredouras para apanhar a variante quando podia apanhar nos Três Portões”. O traçado vai compreender uma rotunda nos Três Portões, ligação à Estrada da Costa para possibilitar o escoamento de trânsito que venha da urbanização do Casal do Telheiro, que por sua vez liga aos Quatro Caminhos e rotunda aí a construir. “Isto é uma vigarice e a União Europeia tem de saber das vigarices que aqui se andam a fazer. É uma vergonha”, concluiu o munícipe. André Rijo respondeu – “Tudo faremos para que a variante seja uma realidade”.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos aprovou, na reunião de 28 de janeiro, uma suspensão parcial do PDM para a construção de uma variante à vila de Arruda dos Vinhos, procurando retirar do centro da localidade o elevado volume de trânsito e criar melhores condições de acesso às zonas industriais, com “inegáveis ganhos também ao nível ambiental”, referiu o município. A Infraestruturas de Portugal assume-se como dona da obra, responsável pela sua execução material e financeira, estimando-se um investimento de três milhões de euros. O lançamento do concurso para a empreitada da obra deverá ocorrer durante o primeiro semestre de 2020. O novo trajeto que não estava previsto no anterior PDM já foi aprovado pelos órgãos autárquicos. Segue-se uma contagem de prazo de dois anos com possibilidade de prorrogação de mais um tendo em vista a obra. A Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos assume uma verba de 400 mil euros para dar início à obra tendo em conta os custos da expropriação e execução do projeto. A variante à vila de Arruda está inscrita no Plano Nacional de Investimentos 2030.
André Rijo referiu ao munícipe que não há marcha atrás neste projeto que é um desígnio municipal e do maior interesse público, tendo reunido o consenso das diferentes cores políticas. O tom entre o munícipe e o presidente da Câmara azedou durante a discussão com Jorge de Carvalho a defender que, perante o estado de coisas, André Rijo deveria demitir-se. O autarca respondeu – “Não temos de estar todos de acordo. Somos responsáveis pelo interesse público. Podemos colidir com o interesse privado neste projeto, mas os procedimentos previstos vão ser seguidos. Haverá a negociação particular com as devidas expropriações. A tutela tem dado razão à Câmara de Arruda e temos colaborado ao mais alto nível com a Infraestruturas de Portugal”. Jorge de Carvalho retorquiu – “Não me chame de estúpido porque esta solução não tira o trânsito da vila. Quem vem do Sobral tem de ir às Corredouras para apanhar a variante quando podia apanhar nos Três Portões”. O traçado vai compreender uma rotunda nos Três Portões, ligação à Estrada da Costa para possibilitar o escoamento de trânsito que venha da urbanização do Casal do Telheiro, que por sua vez liga aos Quatro Caminhos e rotunda aí a construir. “Isto é uma vigarice e a União Europeia tem de saber das vigarices que aqui se andam a fazer. É uma vergonha”, concluiu o munícipe. André Rijo respondeu – “Tudo faremos para que a variante seja uma realidade”.