Arrudense Casimiro Ramos lança
“A Terra da Bruxa”
MAR
04-08-2017 às 18:26
As lendas do “Vale Encantado” vão ser editadas em livro. A ideia partiu de Casimiro Ramos, professor universitário, natural e residente em Arruda dos Vinhos. Ao Chafariz Casimiro Ramos salienta que conseguiu recolher muitas histórias. Algumas já estão compiladas; outras continuam a aguardar pelo momento de serem editadas. Mas há ainda outras tantas que tem vindo a partilhar com os leitores nas redes sociais, nomeadamente, no Facebook.
Todavia o livro surgiu há três anos. “À medida que fui escrevendo as histórias senti que tinha conteúdos que justificavam um registo para memória futura”. Daí até surgir esse registo foi um passo, pois se não o fizesse “muita coisa se perderia”.
Casimiro Ramos vinca a necessidade de manter as “histórias” para memória futura em respeito, por um lado, pelas pessoas que partilharam consigo “hábitos e costumes dos nossos antepassados”, e por outro lado, “na esperança que isso também possa ser incorporado na Cultura dos nossos vindouros”. “Mais do que deixar uma memória escrita, é sobretudo um dever e um tributo à minha terra”, refere ao Chafariz.
Casimiro Ramos vinca que a recolha das histórias tem vindo a acontecer desde sempre, mas em livro, apenas em 2013 considerou essa hipótese. Sobre o livro, este é um compêndio de várias histórias que marcaram o autor e que se baseiam na recolha de testemunhos de pessoas “que têm contato com a medicina popular e com os hábitos e costumes dos nossos antepassados”. Entre os relatos mais marcantes, Casimiro Ramos refere a conversa “com uma descendente da Dona Adelaide (bruxa de Arruda), sobretudo pelo que isso representou”.
Todavia o autor enfatiza que a reza para o mau-olhado foi aliás, à sua maneira, muito marcante. Ao Chafariz enfatiza o facto de essas pessoas e sem que aparentemente se encontre “uma explicação racional”, “conseguirem aliviar a carga de energia negativa de outrem através de uma reza, de uma maneira impressionante”.
Casimiro Ramos diz-se impressionado com o “ritual que lhe está associado e a crença em se tirar o mal e fazer o bem” e isto é para o autor “algo que, da forma como me foi contado e partilhado, é verdadeiramente fantástico”. Acrescenta ainda que “o livro contém essa reza e o seu misticismo como fundamento de uma das histórias contadas, mas obviamente num enquadramento imaginário”.
Este projeto que preserva a memória das lendas do Vale Encantado tem uma componente pedagógica a pensar nas crianças. Segundo Casimiro Ramos “o primeiro objetivo é passar a mensagem às crianças que em Arruda quando falamos da Bruxa, não é uma coisa má ou de pessoas más, mas sim de pessoas boas”, e acrescenta que é importante transmitir o pensamento de que estas “procuravam ajudar os outros através de técnicas a que hoje chamamos medicina popular, pelo que não devemos sentir medo, ou maldição, mas sim orgulho”.
Este é um livro que inclui igualmente o relato de hábitos e costumes dos antepassados, “desde os trajes passando pelas brincadeiras”. Aborda ainda os difíceis trabalhos do campo em que homens e mulheres labutavam, e as "mazelas" que daí surgiam”, refere o autor que acredita que essas passagens também darão o mote para que os mais velhos sintam curiosidade em ler o livro que será lançado a 12 de agosto próximo.
O trabalho de Casimiro Ramos tem um custo de 11 euros e poderá ser comprado em todo o país, nomeadamente, nas livrarias Betrand e FNAC. No site da Chiado editora e no seu próprio site em: www.jm-innovation.com
Todavia o livro surgiu há três anos. “À medida que fui escrevendo as histórias senti que tinha conteúdos que justificavam um registo para memória futura”. Daí até surgir esse registo foi um passo, pois se não o fizesse “muita coisa se perderia”.
Casimiro Ramos vinca a necessidade de manter as “histórias” para memória futura em respeito, por um lado, pelas pessoas que partilharam consigo “hábitos e costumes dos nossos antepassados”, e por outro lado, “na esperança que isso também possa ser incorporado na Cultura dos nossos vindouros”. “Mais do que deixar uma memória escrita, é sobretudo um dever e um tributo à minha terra”, refere ao Chafariz.
Casimiro Ramos vinca que a recolha das histórias tem vindo a acontecer desde sempre, mas em livro, apenas em 2013 considerou essa hipótese. Sobre o livro, este é um compêndio de várias histórias que marcaram o autor e que se baseiam na recolha de testemunhos de pessoas “que têm contato com a medicina popular e com os hábitos e costumes dos nossos antepassados”. Entre os relatos mais marcantes, Casimiro Ramos refere a conversa “com uma descendente da Dona Adelaide (bruxa de Arruda), sobretudo pelo que isso representou”.
Todavia o autor enfatiza que a reza para o mau-olhado foi aliás, à sua maneira, muito marcante. Ao Chafariz enfatiza o facto de essas pessoas e sem que aparentemente se encontre “uma explicação racional”, “conseguirem aliviar a carga de energia negativa de outrem através de uma reza, de uma maneira impressionante”.
Casimiro Ramos diz-se impressionado com o “ritual que lhe está associado e a crença em se tirar o mal e fazer o bem” e isto é para o autor “algo que, da forma como me foi contado e partilhado, é verdadeiramente fantástico”. Acrescenta ainda que “o livro contém essa reza e o seu misticismo como fundamento de uma das histórias contadas, mas obviamente num enquadramento imaginário”.
Este projeto que preserva a memória das lendas do Vale Encantado tem uma componente pedagógica a pensar nas crianças. Segundo Casimiro Ramos “o primeiro objetivo é passar a mensagem às crianças que em Arruda quando falamos da Bruxa, não é uma coisa má ou de pessoas más, mas sim de pessoas boas”, e acrescenta que é importante transmitir o pensamento de que estas “procuravam ajudar os outros através de técnicas a que hoje chamamos medicina popular, pelo que não devemos sentir medo, ou maldição, mas sim orgulho”.
Este é um livro que inclui igualmente o relato de hábitos e costumes dos antepassados, “desde os trajes passando pelas brincadeiras”. Aborda ainda os difíceis trabalhos do campo em que homens e mulheres labutavam, e as "mazelas" que daí surgiam”, refere o autor que acredita que essas passagens também darão o mote para que os mais velhos sintam curiosidade em ler o livro que será lançado a 12 de agosto próximo.
O trabalho de Casimiro Ramos tem um custo de 11 euros e poderá ser comprado em todo o país, nomeadamente, nas livrarias Betrand e FNAC. No site da Chiado editora e no seu próprio site em: www.jm-innovation.com