Bombeiros de Arruda perdem projeto do Orçamento Participativo
MAR
31-08-2018 às 18:18
Os bombeiros de Arruda dos Vinhos vão ficar sem as verbas que ganharam no Orçamento Participativo, promovido pela Câmara Municipal. Tudo porque os bombeiros decidiram alterar o projeto com o qual se candidataram. Ao Valor Local, Armando Marques, presidente da associação explicou as razões que levaram os bombeiros a mudar de ideias.
Os voluntários fizeram no ano passado uma candidatura para uma viatura nova, mas a meio do processo entenderam que poderiam apenas fazer “um upgrade” a uma viatura já existente.
O presidente da associação vinca que a decisão de concorrer para a aquisição de uma viatura nova foi tomada pela direção anterior, e que depois de chegar o atual elenco optou-se por se fazer apenas uma adaptação, “tendo em conta o rigor no equilíbrio e transparência no estado financeiro da associação, por forma a não comprometer o seu normal funcionamento operacional”.
Contudo, o presidente dos bombeiros frisa que a ideia não seria alterar o projeto já vencedor, mas “apresentar uma alternativa para efeitos de cumprimento da candidatura à Câmara Municipal”.
Armando Marques refere que a decisão destas alterações foram tomadas em conjunto com o corpo ativo, e que com isso espera “poupar” e rentabilizar melhor os meios financeiros com vista a uma melhor operacionalidade.
Em declarações exclusivas ao Valor Local, Armando Marques refere que a associação não tem meios financeiros para suportar as restantes verbas necessárias à compra da viatura. Ao todo a nova viatura teria um custo de 61 mil euros, sendo que o município apenas disponibilizava 35 mil, cabendo aos bombeiros encontrar 25 mil euros, que salienta não ter disponíveis com a brevidade que o projeto exigia.
Armando Marques vai mesmo mais longe ao afirmar que se avançasse neste projeto, poderia “colocar em risco o pagamento de salários e as despesas de manutenção necessárias para desenvolver a operação de socorro ao município”, reforçando que ao nível da operacionalidade “não precisamos de adquirir uma viatura, pois já a temos, apenas seria necessário equipá-la de acordo com o pretendido”.
André Rijo, presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, confirma a receção de um ofício por parte dos bombeiros.
O autarca explica que a proposta dos bombeiros foi mesmo chumbada por parte da Comissão de Análise Técnica que vincou que a “pretensão da Associação manifestada em ofício não corresponderia ao objeto da candidatura sufragada”.
O autarca refere igualmente que a associação ainda chegou a propor a candidatura já com as alterações, todavia o regulamento do OP não permite esse tipo de inflexões, ainda assim diz acreditar “que o novo regulamento do instrumento em causa, comtemplará respostas a situações ora vivenciadas”.
Já quanto à ajuda para a aquisição de uma viatura nova, o autarca refere que este ano já não será possível, pois não foi colocada em orçamento, e deixa a porta aberta para situações no futuro.
Está agora nas mãos da comissão técnica, o destino a dar ao valor que foi atribuído ao projeto dos bombeiros. O Valor Local apurou que segundo o regulamento, esta verba poderá transitar para o próximo ano, ou contemplar o segundo lugar que neste caso foram as reparações na Igreja na freguesia de Cardosas.
Os voluntários fizeram no ano passado uma candidatura para uma viatura nova, mas a meio do processo entenderam que poderiam apenas fazer “um upgrade” a uma viatura já existente.
O presidente da associação vinca que a decisão de concorrer para a aquisição de uma viatura nova foi tomada pela direção anterior, e que depois de chegar o atual elenco optou-se por se fazer apenas uma adaptação, “tendo em conta o rigor no equilíbrio e transparência no estado financeiro da associação, por forma a não comprometer o seu normal funcionamento operacional”.
Contudo, o presidente dos bombeiros frisa que a ideia não seria alterar o projeto já vencedor, mas “apresentar uma alternativa para efeitos de cumprimento da candidatura à Câmara Municipal”.
Armando Marques refere que a decisão destas alterações foram tomadas em conjunto com o corpo ativo, e que com isso espera “poupar” e rentabilizar melhor os meios financeiros com vista a uma melhor operacionalidade.
Em declarações exclusivas ao Valor Local, Armando Marques refere que a associação não tem meios financeiros para suportar as restantes verbas necessárias à compra da viatura. Ao todo a nova viatura teria um custo de 61 mil euros, sendo que o município apenas disponibilizava 35 mil, cabendo aos bombeiros encontrar 25 mil euros, que salienta não ter disponíveis com a brevidade que o projeto exigia.
Armando Marques vai mesmo mais longe ao afirmar que se avançasse neste projeto, poderia “colocar em risco o pagamento de salários e as despesas de manutenção necessárias para desenvolver a operação de socorro ao município”, reforçando que ao nível da operacionalidade “não precisamos de adquirir uma viatura, pois já a temos, apenas seria necessário equipá-la de acordo com o pretendido”.
André Rijo, presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, confirma a receção de um ofício por parte dos bombeiros.
O autarca explica que a proposta dos bombeiros foi mesmo chumbada por parte da Comissão de Análise Técnica que vincou que a “pretensão da Associação manifestada em ofício não corresponderia ao objeto da candidatura sufragada”.
O autarca refere igualmente que a associação ainda chegou a propor a candidatura já com as alterações, todavia o regulamento do OP não permite esse tipo de inflexões, ainda assim diz acreditar “que o novo regulamento do instrumento em causa, comtemplará respostas a situações ora vivenciadas”.
Já quanto à ajuda para a aquisição de uma viatura nova, o autarca refere que este ano já não será possível, pois não foi colocada em orçamento, e deixa a porta aberta para situações no futuro.
Está agora nas mãos da comissão técnica, o destino a dar ao valor que foi atribuído ao projeto dos bombeiros. O Valor Local apurou que segundo o regulamento, esta verba poderá transitar para o próximo ano, ou contemplar o segundo lugar que neste caso foram as reparações na Igreja na freguesia de Cardosas.