Vereador do PSD considera ilegal protocolo para as obras no pavilhão dos bombeiros
08-05-2019 às 11:39
A Câmara de Arruda apresentou um protocolo que visa a beneficiação e requalificação do pavilhão desportivo dos Bombeiros Voluntários de Arruda através de uma candidatura ao Instituto Português da Juventude. Em reunião de Câmara, o presidente da autarquia salientou que a infraestrutura é utilizada por outras coletividades do município, e até pela própria Câmara, e que o contrato terá como outorgante o Clube Recreativo e Desportivo Arrudense (CRDA), e não os bombeiros porquanto os estatutos não contemplam a atividade desportiva. O vereador da oposição considerou o contrato como ilegal. O financiamento pelo Instituto Português da Juventude pode ir até aos 50 por cento.
Luís Rodrigues, do PSD, referiu não compreender este contrato, e quando o pavilhão do CRDA, carece igualmente de obras – “Como tal por que não se fez um protocolo para o clube reparar o seu próprio pavilhão, e se foi fazer numa terceira entidade?”, interrogou, alegando – “Apesar de todo o respeito e carinho que os bombeiros merecem”.
André Rijo salientou que a coletividade não contempla o desporto nos estatutos, e por outro lado, as duas associações já mantém um protocolo para determinadas atividades, como a dança rítmica, e a patinagem artística, por força “do pavilhão polidesportivo não ter capacidade para acomodar mais modalidades, nomeadamente, o basquetebol que preenche grande parte dos horários no CRDA”. O Clube Recreativo e Desportivo Arrudense assume assim o protocolo. O presidente da Câmara alegou ainda que nunca lhe chegou nenhuma informação quanto à necessidade de obras no pavilhão do CRDA. Por outro lado, “o piso do pavilhão dos bombeiros já carece de manutenção, e quando os alunos das nossas escolas praticam atividades no local”.
O vereador da oposição referiu que pese embora as boas intenções “mais parece que o clube está aqui a funcionar como uma barriga de aluguer dos bombeiros, que não se podem candidatar diretamente a estes fundos, e têm de usar outra instituição, e por isso confesso que tenho muitas dúvidas sobre a legalidade disto”. Luís Rodrigues foi mais longe – “Isto pode trazer-nos responsabilidades na utilização deste veículo”.
O presidente da Câmara contrapôs – “A entidade gestora da candidatura avaliará da legalidade, e se a mesma pode ir para a frente ou não”. Por outro lado “quero aqui saudar o espírito de colaboração entre as duas entidades, e quando estão a poupar recursos à Câmara”. “Se as pessoas estão de livre vontade a celebrar este protocolo só tenho de mostrar o meu regozijo”. A proposta foi votada favoravelmente com o voto contra de Luís Rodrigues (PSD), e a abstenção de Carla Munhoz e Vale Antunes (PS) por fazerem parte dos corpos dirigentes da associação humanitária.
Luís Rodrigues, do PSD, referiu não compreender este contrato, e quando o pavilhão do CRDA, carece igualmente de obras – “Como tal por que não se fez um protocolo para o clube reparar o seu próprio pavilhão, e se foi fazer numa terceira entidade?”, interrogou, alegando – “Apesar de todo o respeito e carinho que os bombeiros merecem”.
André Rijo salientou que a coletividade não contempla o desporto nos estatutos, e por outro lado, as duas associações já mantém um protocolo para determinadas atividades, como a dança rítmica, e a patinagem artística, por força “do pavilhão polidesportivo não ter capacidade para acomodar mais modalidades, nomeadamente, o basquetebol que preenche grande parte dos horários no CRDA”. O Clube Recreativo e Desportivo Arrudense assume assim o protocolo. O presidente da Câmara alegou ainda que nunca lhe chegou nenhuma informação quanto à necessidade de obras no pavilhão do CRDA. Por outro lado, “o piso do pavilhão dos bombeiros já carece de manutenção, e quando os alunos das nossas escolas praticam atividades no local”.
O vereador da oposição referiu que pese embora as boas intenções “mais parece que o clube está aqui a funcionar como uma barriga de aluguer dos bombeiros, que não se podem candidatar diretamente a estes fundos, e têm de usar outra instituição, e por isso confesso que tenho muitas dúvidas sobre a legalidade disto”. Luís Rodrigues foi mais longe – “Isto pode trazer-nos responsabilidades na utilização deste veículo”.
O presidente da Câmara contrapôs – “A entidade gestora da candidatura avaliará da legalidade, e se a mesma pode ir para a frente ou não”. Por outro lado “quero aqui saudar o espírito de colaboração entre as duas entidades, e quando estão a poupar recursos à Câmara”. “Se as pessoas estão de livre vontade a celebrar este protocolo só tenho de mostrar o meu regozijo”. A proposta foi votada favoravelmente com o voto contra de Luís Rodrigues (PSD), e a abstenção de Carla Munhoz e Vale Antunes (PS) por fazerem parte dos corpos dirigentes da associação humanitária.